Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...
Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma...
Por Fátima Irene Pinto
(Valeu, Sandra, pela sintonia e por me passar estas lindas palavras)...

Mais um especial que parece querer falar de relacionamentos, de pessoas que se encontraram, que estão se descobrindo, se ajudando, buscando finalmente uma maneira ideal para reger, tal qual sinfonia melodiosa, algo que de fato pode ser considerado uma verdadeira e única obra de arte.

As descobertas que acompanham a nova vida de um casal são profundas e por vezes difíceis de serem incorporadas, ao desejarmos colocar em todo seu alcance a espiritualidade e suas leis naturais a governar dois seres que já se encontram em sintonia. Sim, trata-se de algo que surpreende se comparado às várias experiências emocionais anteriores, muito, muito distantes no tempo. Refiro-me ao salto que acontece quando, enfim, passamos de fase e navegamos com consciência desperta no grande mar da vida. Comandantes confiantes do nosso barco, sólido e bem construído, com rumo definido por uma bússola interna guiada pela Divindade que habita nosso ser. O combustível, ou o vento que nos impulsiona na viagem é a força do amor, que se doa, que sabe se comunicar, que prevalece sobre o pequeno eu que embaça nossa visão e nos mantém ainda no mundo da ilusão, da separação, restringindo nosso horizonte, limitando a navegação rumo a terras férteis, acolhedoras e de indescritível beleza. Ao nos conscientizarmos desta força poderosa, acaba de vez o medo, o orgulho se dissolve, as restrições desaparecem junto com os preconceitos e as crenças que, durante muitas eras, nos foram impostas goela abaixo pelos falsos donos da verdade...

E Você passa a se sentir em união não somente com sua amada (ou seu amado) mas, com todos ao seu redor. Seus pensamentos, sentimentos e atos transformam sua alma, ou melhor, a desagravam, libertando-a definitivamente de um fardo inútil que teimávamos em carregar nas costas. Alegria e dores começam a ser compartilhadas com todos, os julgamentos cessam de existir quando percebemos que estamos, na realidade, criticando alguma característica, alguma parte nossa.

Esta transição deve ser talvez a maior prova a ser superada em nossa viagem, em nossa encarnação. É o exame final.
Pode levar muitos e muitos anos ou pode acontecer de forma rápida, definitiva, provocada por experiências de quase-morte, ou de meditação profunda, quando por fim percebemos intimamente a dissolução da personalidade, das máscaras que usamos, no grande Todo, no Universo.

Sei, todavia, por ter experimentado em primeira pessoa, como deve ser complicado assimilar, digerir estes conceitos libertadores quando ainda estamos tão imersos neste mundo tridimensional, tão focado na sobrevivência, na escassez, no medo, em sua competição incessante e como pano de fundo o mortal nível de estresse imposto pelos valores atuais da sociedade.
Creio seja impossível, com estas simples palavras, transmitir o que realmente esta mudança significa. O que estou escrevendo aqui já foi falado, escrito, divulgado de várias formas milhares de vezes... já faz parte de nossas conversas mais profundas; podemos até ter tido diversos vislumbres preciosos em sonhos e viagens fora do corpo, mas se tiver sido algo superficial, a experiência se perde, desaparece. É preciso realizar um trabalho profundo e permanente. Descobrir onde, em nosso mundo interior, se esconde a energia de busca e é preciso reverenciá-la, cultivá-la, colocá-la definitivamente em movimento. É indispensável resolver de vez nossos conflitos internos, sejam eles evidentes e recorrentes ou escondidos em nosso inconsciente. Creio não exista outra solução. Os meios são muitos, como infinitos são nossos potenciais e caminhos, e funcionam quando aplicados com propriedade e profunda determinação.

Refiro-me à utilização regrada da Meditação, das Essências Florais, do conhecimento Astrológico, da terapia de Regressão Evolutiva, das Constelações familiares, das Imagens Mentais, da Cromoterapia e das infinitas artes terapêuticas que ainda são rotuladas de alternativas ou complementares pelos que ainda detêm o poder.

Desejo repetir: a mudança definitiva de um estado onde o pequeno eu ainda dá as cartas para a outra condição, onde é o amor incondicional que assume o leme, é abismal. É tudo.

A partir deste ponto, deste novo limiar atingido, acaba o medo de qualquer coisa: da morte, da perda, da solidão. Estamos conscientes que se um relacionamento terminar para o pequeno eu, continuará para sempre para quem é orientado pelo amor, para quem realmente consegue permanecer, custe o que custar, nesta suave vibração de Amor com A maiúsculo. Não mais será possível voltar atrás e utilizar novamente as velhas ferramentas que, racional ou emocionalmente, justificavam nossos atos e nossas respostas aos estímulos vindos de fora. Acabou. É como quando abrimos mão para sempre dos brinquedos de nossa infância, das atribuladas e arrebatadoras paixões de nossa adolescência.

O velho e desgastado game que nos impuseram jogar acabou, a Unidade de tudo dentro do Todo e entre os reinos da natureza se espalha -agora mesmo- pelas mentes e os corações dos seres, trazendo renovado alento, harmonia, ânimo e equilíbrio; uma solução definitiva de todos os conflitos, bem como felicidade verdadeira. Perceba que uma das primeiras experiências neste novo estado é a sensação de que milhões de outros seres ao redor do mundo também estão em sintonia, elevando a vibração do planeta azul neste exato momento. Sinta este estado de União neste instante e perceba como a solidão e a tristeza se foram... sim, foram embora! Cessaram de existir... (Obrigado Li e meus Guias).

Seja feliz! Somos UM só. Eu sou o outro Você.
Sergio - STUM

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