Também fiz comentários, no Band 13, falando sobre uma inevitável guerra no Oriente Médio. A guerra estourou em outubro de 73 e manifestantes colocaram fogo na área de lixo da Bandeirantes. Certamente, manifestantes contrários às colocações favoráveis aos palestinos e árabes em geral. Era outubro de 73 e parece que essa guerra ainda não terminou.
Eu queria ir para a África ou para o Oriente Médio. Fernando Garcia e outros jornalistas da Bandeirantes, juntamente comigo, passamos a pleitear um programa que falasse sobre as reivindicações dos árabes, sem apoiar qualquer ação agressiva contra os israelenses ou judeus, que são maravilhosas pessoas e amigos solidários em qualquer momento. Sim, queríamos condenar o sionismo, que mascarava uma campanha para fazer os palestinos perderem sua identidade nacional. O sionismo foi condenado como racismo pela ONU e por várias organizações judaicas liberais. Não adiantou.
Hoje, os palestinos não têm nenhum poder, vivem na miséria, praticamente sem identidade. O sionismo ganhou, mas também perdeu porque os árabes, solidários ou não aos palestinos, nunca irão perdoar o que está sendo feito. É algo parecido com que os judeus sofreram na Segunda Guerra, nos guetos. O movimento sionista defende o interesse dos 30 milhões de judeus, ou menos, que existem no mundo e traz problemas e perigos para os outros quase sete bilhões de habitantes.
Os árabes e judeus precisam conhecer o Bom Retiro, em São Paulo, onde palestinos e árabes em geral convivem harmoniosamente com judeus e até com israelenses... (trecho extraído do livro "Encontros e desencontros do Caminho" - Fernando Tibiriçá)
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