A importância de libertar

A importância de libertar
Autor Patricia Vignoli - [email protected]
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Estive assistindo a posse de Barack Obama, como muitas pessoas querendo ouvir o que ele tinha para nos dizer naquele momento tão importante para a humanidade. Mas, de repente, apareceu uma pessoa com uma águia amarrada no braço. A águia é um simbolo americano, e eles falavam a respeito da sua importância para a história da América. Mais um pouco de hinos e discursos e veio outra pessoa com a águia de novo amarrada no braço. Ela se agitava, tentando se libertar, voar, se debatendo e girando em torno do braço do garotinho que a prendia (ele também devia estar bastante assustado e nervoso). E eu pensei: puxa vida, seria bonito se deixassem a águia voar, seria uma representação do novo, da esperança e da liberdade.

Isso me fez pensar muito em relação aos símbolos que utilizamos. Nós, reikianos, temos símbolos específicos, direcionados para determinados trabalhos de cura, a igreja católica também tem seus símbolos e, enfim, somos cercados de símbolos na nossa vida. O símbolo é uma conexão livre para nos religar a uma força, a um pensamento, a uma energia e por isso, ele não pode estar preso, estático e sem vida. Quando observamos uma mandala ela vai criando vida e girando, girando até que, de repente, ela começa a girar ao contrário, esta é a vida própria da energia (e da nossa visão?).

Imagino os símbolos voando, alegres e faceiros, cheios de vida, impregnando a todos com a cura, o amor e a união. Assim como as fadas, os duendes, elfos, cavalos alados que voam, mergulham, brincam, nos mostrando várias situações e maneiras que eles podem ser utilizados. Quando invocamos algo, ele vem de algum lugar livre, compactuando a sua vida com o ar e com a luz. A energia não se prende, se ela fica presa é como a corrente sanguínea quando encontra uma veia entupida, começa a pulsar até romper.

A energia quando é focada ela expande e vai iluminando e exercendo seu caminho em volta e em direção a todos que estão ao seu alcance. Nós temos o controle da energia e do mental e a responsabilidade do que estamos fazendo com ela, daí a importância de mantermos o pensamento livre de julgamentos e cheio de positividade e alegria. A roda e o fogo são os grandes símbolos de progresso, e são símbolos ritualísticos e que se estivessem presos não seriam nada. O fogo sem ar se apaga e a roda não gira e não dança e deixa de rodar. E nesse giro interminável dos meus pensamentos, fico pensando: SOLTEM A ÁGUIA, SOLTEM A ÁGUIA!

Já que aquele dia não volta, vamos soltando nós as nossas águias, permitindo que a nossa simbologia seja livre e os nossos poderes se manifestem com amor, alegria, muita luz e liberdade. E que o vôo da águia liberte nossos corações para uma vida de esperança.

Namastê;


Texto revisado por: Cris


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Conteúdo desenvolvido por: Patricia Vignoli   
Trabalha com desenvolvimento pessoal holístico e oferece diversas formações como terapeuta floral, cristalogia e arteterapia. Autodidata da psicologia junguiana, participou de grupos de estudos e a partir de então uniu seus conhecimentos e desenvolveu seu próprio método focada nos conceitos, estudos e processos dos arquétipos
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