Repetição de Problemas ou Destino? - Parte I

Repetição de Problemas ou Destino? - Parte I
Autor Marcia Regina Aurichio - [email protected]
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Dependendo do contexto do indivíduo, às vezes se ouve a desculpa ou explicação de que as coisas se repetem, porque é o Karma, porque Deus quis, porque tinha que ser, como se o ser humano fosse sempre um joguete de forças maiores da Vida, na Vida.
Como profissional da área de psicologia e estudiosa da interferência das religiões nos processos psíquicos do ser humano, constato o distanciamento real que o individuo tem sobre si, seja em termos de autoconhecimento e de elaboração de suas percepções, seja em assumir a responsabilidade por tudo que lhe pertence e pela maneira como vive sua própria vida. O que ouvimos muito são desculpas e mais desculpas e, na maioria das vezes, a culpabilidade dele sobre os outros ou dos outros sobre ele mesmo. Explico melhor: se pararmos para analisar os eventos mais significativos nas nossas vidas, positivos e negativos, vamos nos deparar com uma “pré-disposição” de interpretarmos a(s) situação(ões) vivenciada(s) de acordo com processos e/ou repertórios mentais, emocionais e, até mesmo, respostas físicas semelhantes, como “algo já conhecido para nós”, pelo menos como sensação. Costumo dizer que são as vozes internas que nos acompanham e estão sempre presentes. Como a faixa de uma música repetitiva. Só que temos a sensação de algo que está sempre presente e vivo dentro de nós. Tanto é, que quando esse algo acontece, geralmente falamos: “Sabia que isto ia acontecer de novo!”. E ao mesmo tempo em que vem o desconforto, em se tratando de algo ruim, vem o alívio por estar acontecendo algo que “pré-sentíamos”, como se o destino se cumprisse.
Para explicar melhor tudo isso, darei um exemplo hipotético. Antes, porém, colocarei meu modelo de observação, que justifica esta análise. É uma síntese. Quando um indivíduo nasce, traz consigo uma predisposição para interpretar sua vida, seu repertório, sua condições potenciais para ver, sentir e se relacionar com o mundo de acordo com seu núcleo. Vivenciá-los e reorganizá-los é seu aprendizado!
Aliás, a homeopatia trabalha justamente com esses núcleos, prescrevendo os chamados remédios de fundo. Ao encarnar numa família, será atraído para um grupo de pessoas que o fará desenvolver suas condições potenciais, ou seja, ele despertará o que está latente no seu espírito. Vejam, é seu núcleo e o que diferenciará um indivíduo do outro é como ele o viverá, ou seja, como tenderá a interpretar e reagir a partir de.
Pensemos assim: que a Vida é uma grande, uma enorme peça de teatro, e que ao nascer iremos “acontecer” dentro de um enredo que já está sendo desenrolado, no qual realizaremos um papel, que contracenará com o script dos outros. E seremos apenas mais um dentro deste roteiro, complementando-o e complementando os outros para SUA IDENTIDADE. Daí a sensação de destino.


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Conteúdo desenvolvido por: Marcia Regina Aurichio   
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