LIBERTE-SE ! NÃO TRANSFORME SUA VIDA NUM MUSEU DE EMOÇÕES

Autor Alberto Carlos Gomes Lomba - [email protected]
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NA MAIORIA DAS VEZES MUSEUS SÃO DEPOSITÁRIOS DA INTOLERÂNCIA HUMANA

No dia 30 de setembro deste ano coloquei fogo no meu Museu interior, um verdadeiro ritual de Libertação. Uma fogueira queimou, até às cinzas, tudo aquilo que me trazia recordações amargas e que guardava como se fossem lembranças amorosas. E não eram...

E as labaredas transformaram em fumaça escura, cartas, fotos, recortes de jornais, objetos e tudo o mais que fosse reminiscência de momentos que acreditava serem felizes. Se foram? Porque então quando os manuseava sentia uma angústia muito grande pelas perdas, pelos desenganos e as lembranças acabavam, de certa forma, invadindo a minha mente e a minha paz a tal ponto que nem com relaxamento e meditações, afastaram esses fantasmas do passado.

Há já algum tempo vinha pensando que deveria realizar um ritual de Purificação que me levaria a queimar tudo e a observar todas aquelas lembranças se esvaírem e que o vento as levasse para bem longe. Parece que funcionou. Não deixei nenhuma reminiscência e, de repente, me senti aliviado, mais leve, como se tivesse tirado um peso de minha consciência, ou seja, uma verdadeira lavagem mental bem ao estilo da música “sem lenço e sem documento, sem nada nos bolsos e nas mãos”.

Costuma-se dizer que os erros do passado servem de lições para evitarmos realiza-los no presente. Emocionalmente, sei que nunca errei. Se relacionamentos não deram certo, não foi por minha causa mas pela intransigência das pessoas que viveram estes momentos comigo e que se tornaram, com o tempo, amargas, sufocantes, ciumentas; certamente a rota de colisão estava traçada.

Acredito que esta minha atitude foi intuitiva. Uma voz interior vinha me mostrando que não posso querer ser livre vivendo com algemas. Espero, entretanto, que da mesma maneira que agi, as pessoas que possuam reminiscências minhas em seus museus particulares, coloquem no fogo ardente, não das paixões, e sim da purificação; afinal, para que criar raízes neste planeta?

A experiência ou sabedoria vem me mostrando que cortar liames é o caminho mais fácil para a libertação do espírito que, preso à materialidade, sente dificuldades para renascer e reiniciar a jornada, qualquer que seja o tempo de nossa vida. Nunca é tarde para se reacender a luz interior que iluminará o nosso caminho daqui para frente. E nunca transforme a sua existência em um museu de coisas, fatos e emoções que nada acrescentarão a você.

LIBERTE-SE!

Texto revisado por Cris

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