ESPECIARIAS

Autor Valeria Trigueiro - [email protected]
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Não esperem que eu comece o texto sobre especiarias falando sobre memórias afetivas com cheirinho de canela da rabanada no natal da casa da vovó. Tampouco achem que vou falar sobre ser símbolo de prosperidade, pois isso vocês já sabem - a comunicação multicultural começou com a rota das especiarias. Não é a esse ponto que quero chegar.
As especiarias são muito importantes como símbolo arquetípico por se tratarem de algo que vem para dar um toque finalizador. Imaginem um prato indiano sem curry, rabanada – agora sim vou falar nela – sem canela, doces caseiros sem baunilha e por aí vai. Elas aquecem e dão um paladar especial. Todos notam que estão ali no prato e muitas das vezes, as pessoas percebem algo interessante sem, contudo, conseguirem decifrar o “mistério” que faz toda a diferença. Quantas vezes, por exemplo, vocês saborearam um prato e ficaram tentando descobrir por que era tão diferente daquele que você costuma comer em casa.
As pessoas que viajam para países estrangeiros e ficam sonhando com a comida da mãe, por exemplo. Os brasileiros são quase unânimes em sentirem saudades do café e da feijoada. Desculpem-me os não brasileiros, mas não tem feijoada fora do nosso país que se compare. Sabe por quê? O tempero, é claro. E o que dá a graça toda é sempre a especiaria. Bem, a memória emocional também é um tempero inigualável, não vamos tirar seu crédito.
Por falar nisso, vamos trazer o assunto para um nível mais próximo. Deixa de ser alimento do corpo físico e passa a ser alimento do corpo emocional. Só quero ainda aproveitar já que falei em viagens e somos brasileiros, para lembrar que a canela, o cravo, orégano, noz moscada, pimenta... bem, só para não repetir a palavra especiaria – são quentes, aquecem não só o corpo, ajudando em problemas digestivos e em doenças frias como a gripe, - como aquecem a alma e os relacionamentos. Aqui usamos esses temperos em pequeníssimas quantidades porque o país é solar como a energia das especiarias. Não precisa de mais calor, porém no hemisfério norte onde faz mais frio, sua importância é maior ainda, pois ajuda a desbloquear o temperamento mais, digamos, comedido, do pessoal por lá.
Acham que estou exagerando? Quantas pessoas falam em “apimentar” o relacionamento? E é isso mesmo que se pode fazer. Não preciso falar nas propriedades afrodisíacas aqui, mas depois eu conto em capítulo especial sobre elas e dou até umas receitinhas, combinado?
Como seria uma pessoa arquetipicamente classificada como especiaria? O temperamento é animado, extrovertido. Quando estávamos falando em alimentos, citamos as palavras mistério e graça. Pois é, elas são assim. Quando chegam em um ambiente todos percebem, isso é verdade. Ela anima qualquer reunião social ou mesmo a fila do banco – graça. Agora, quem a consegue decifrar rapidamente para saber que tempero é aquele? - mistério.
Assim como um prato não está completo sem o tempero, uma festa também não estará enquanto a pessoa especiaria não chegar.
Faltou falar sobre as propriedades digestivas, portanto aquecedoras das especiarias. Em se tratando de pessoas, elas são aquelas que estão sempre prontas para proteger, levando sua palavra fácil àqueles que precisam delas. Literalmente ajudando-os a digerir problemas, aquecendo as emoções e os corações destes.
Bem, vocês já devem estar pensando: “que delícia de pessoa!” É, mas como todo ser humano tem seu lado “B”, com estas não é diferente. São passionais – não amam, morrem de amores; não desgostam, detestam; não ajudam, carregam no colo (que horror!); são reativas e não precisam pisar no seu calo, basta chegar mais perto de seu pezinho que pulam logo.
Quanto à sua figura externa também fica fácil de fazer uma analogia, pois são pessoas exóticas e por vezes extravagantes, gostam de usar cores quentes e solares. É claro que estou falando de uma pessoa tipicamente “especiaria”, há variações, dependendo da maturidade emocional e grau de evolução de cada uma.
Como eu acho que já falei muito, proponho um exercício: pensem em alguém que vocês conheçam que seja assim e continuem descrevendo, terminando assim este artigo vocês mesmos. Depois me contem.

Nota: Veja no meu site pessoal (www.valeriatrigueiro.com.br) a série de textos sobre psicoaromaterapia. Aguardo vocês lá com comentários e perguntas. Enfim, estou por lá à disposição de vocês com acesso mais fácil, ok? Não vou sair daqui, mas as publicações entrarão primeiramente lá. É justo, não acham?



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