HORA PLANETÁRIA

Autor Claudette Grazziotin - [email protected]
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Doce Queda - Shan Editores - P. Alegre, 1998

Quero te ver, meu amor,
à hora de Júpiter
porque essa hora
tem que ser a mais fecunda!
E me afastarei de ti, amor,
à hora da Lua,
porque não te quero
incerto e passageiro.
A hora de Mercúrio
há de ser calada;
é mandamento,
para que cumpramos
a palavra dada.
Perigosamente vamos surpreender-nos
a cometer excessos, emoções ligeiras,
ávidos, à hora de Vênus,
que ela é transitória, passsageira.
Depois, a hora de Marte
nos envolverá em sua teia
e nosso amor, amado,
despertará contestações,
cólera alheia.
E veremos chegar lenta e pesada,
a hora vagarosa de Saturno,
que nos conferirá maturidade,
lançando-nos à hora de Urano
e de Netuno.
Perambulando num tapete mágico
entre planetas, astros,
seres em mutação, nos arrebatará,
brilhantes e lunares, a hora de Urano
em suave flutuação.
Enfim a hora de Netuno!
A clarividência, o inexplicável,
o eterno!
O fogo de criar, o verso e o reverso.
Resplandecentes no esplendor do etéreo,
dois astros alados se amando no Universo!

*ILUSTRAÇÃO: centro storico di S. Benigno Canavese (TO). nel 1699 a firma di Martinus Blancus -Ora planetaria (detta anche antica,
giudaica o romana)
[dal 3000 a.C. con testimonianze fino al XVI° secolo ed oltre]
Ora canonica
[dal VI°secolo con testimonianze fino al XVI° secolo ed oltre]
link storia%20-ore%20ineguali.htm



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