Aprendendo com as Novelas?

Aprendendo com as Novelas?
Autor Djalma da Silva Leandro - [email protected]
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Por: DJALMA LEANDRO - Douorando-UCA/AR-12/2013

Nas dramaturgias (tele) encontramos muitos aspectos sociais, que embora exista para entretenimento, e tenha um “ponto de vista” do seu autor, que dá “vida” a seus personagens sendo, pois único responsável pelos atos e atitudes destes, que nos leva a refletir, rir, chorar, emocionar, ter raiva, ódio, prazer e ainda “torcemos” para que tenha aquele personagem um final, feliz ou infeliz, exercitamos nosso senso crítico e ao mesmo tempo pomos em pratica nossa capacidade de “julgar” de fazer justiça, enfim sempre queremos “mudar” o destino deste ou daquele personagem, que não nos agrada, ou que nos transmita quaisquer semelhanças, seja conosco ou com algum nosso afim ou conhecido. Entretanto subliminarmente (o que passa além da imagem ou cena explicita) nos transmite uma mensagem, pois como já foi dito “ a arte imita a vida”, de modo que a mensagem é transmitida e alcança muita gente, que em sua maioria sempre passa a seguir o “vilão” ou o “mocinho” o “mau” o “bom”, sempre há uma “dualidade”, levando a crer que não existe possibilidade na vida (nas dramaturgias televisivas) a que não seja a “disputa” devendo claro, sempre, buscar sermos o melhor, ainda que façamos algumas “maldades” e que a depender do grau da intensidade, se torna tão comum, que a consideramos normal. Bem amigos, não é bem por ai...!
O problema é que de tanto ficar nos entretendo com estas mensagens subliminares, termina que nosso cérebro capta e direciona nossos atos, e passamos a proceder de forma tão automática em busca da vitoria, sucesso e crescimento rápido que esquecemos todos e quaisquer sentimentos humanitários, não temos tempo para “considerações” o que importa é TER.
Ocorre que diferentemente das “dramaturgias” nossos atos grudam em nossa existência e teremos que “viver” com esta atitude e ato que praticamos ainda que de forma inconsciente, mas que nos acompanhará até o fim de nossos dias, e teremos aquele “rotulo” martelando em nossas consciências diurtunamente e sequer nos damos conta de que a terra é redonda, e está sempre em movimento, de modo que tudo aquilo que fazemos, por sermos da mesma espécie, sempre voltará e é claro nos atingirá, aí talvez, possamos compreender, alguns se arrependem verdadeiramente, como dizem os cristãos e são “salvos”. Será?
Não acredito que seja simples assim! Praticamos atos absurdos, fazemos toda espécie de maldades, e num toque de mágica, passamos uma borracha e pronto! Estamos felizes para sempre. Acredito que a pior das “prisões” seja aquela que encerra nossos pensamentos, que por mais que tomamos banhos, usamos perfumes franceses, loções dermatológicas etc.. aquela “nódua” ou “mancha” estará lá impregnada em nosso “passado” não “sai” ainda que doravante passamos a ter uma postura melhor, ou mais humanitária.
Nos apegamos a pessoas, coisas e bens materiais, que as palavras ditas, num momento de tensão, não medimos as conseqüências! E se algo ou alguém não nos agradar, sempre, ai, ai, ai...nos vingamos, claro!
É assim que o autor Walcyr Carrasco em sua “novela das nove” da Rede Globo, Amor a Vida, desenvolve sua idéia de que o “egoísmo” a extremos leva a articulada “vingança” e a audiência vai ao “pico” e os telespectadores comentam diurtunamente, exercitando o seu “poder” de criticar, de aprender com a mocinha inocente, que com seu alto poder de sedução, se enriquece, desfrutando e destruindo o conceito de “família”.
Mas, ainda resta algumas mensagens de “família” com “felicidade”, entretanto é relevado a segundo plano, pois esta se passa no núcleo “pobre” da novela, quando um corretor de imóveis, ampara a “menina” que foi atirada no “lixo” como uma “ratinha” pelo vilão e filho do ricaço, deixando a mensagem subliminar de que “pobre” e “honesto”! Claro que não.
A honestidade e a moralidade é “intrínseco” ao ser “humano” e não precisa de “dinheiro” para ser externado, ao contrário, qualquer um seja rico ou pobre pode exercitar a “honestidade” e a “moralidade” pois a Riqueza e a Pobreza, são duas faces da mesma moeda, pois há pessoas afortunadas materialmente, mas, não consegue se libertar do “apego” ao que possui, daí não conseguir viver abundantemente, sequer consegue enxergar que a morte é certa para todos que está vivo, pouco importando se tem dinheiro ou não... vale uma reflexão!!


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Conteúdo desenvolvido por: Djalma da Silva Leandro   
Djalma da Silva Leandro, Advogado Previdenciarista. Especialista, MBA em Direito Previdenciário, Holistico, Practitioner, Master Trainer em Programação Neurolinguistica (PNL) Hipnose EricsKsoniana (ACT Institute) Doutorando em Ciências Jurídicas,(Universidad Católica Argentina).
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