O OUTRO

O OUTRO
Autor Djalma da Silva Leandro - [email protected]
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por Djalma da Silva Leandro - [email protected]




Grandes Homens, verdadeiros "estandartes" da sabedoria, deram suas vidas por tentarem transmitir uma melhor compreensão ao ser humano, querendo demonstrar que não precisamos de "muito" para viver, pois o "muito" é o que já "temos" e se assim entendermos, o que não "temos" nos virá por "acréscimo", sem mesmo nos esforçarmos para que isto ocorra, pois é "consequência", já que quando nos sentimos satisfeitos com nossas "conquistas", encontramos o "equilíbrio" necessário para nos sentirmos em paz, harmonia, e tranquilidade, saboreando a vida com enorme satisfação, já que o contentamento com o "pouco" nos traz conforto mais que suficiente para não nos preocuparmos em buscar o que não temos, pois isso nos virá incondicionalmente, já que o "foco" fica no aproveitar e usufruir o que já possuímos. Não estou levantando bandeira no sentido de ser esquecido alguns antigos conceitos e rótulos (antigamente muito aclamado) tais como, remorsos, arrependimentos, inveja, raiva, ódio etc.. mais que possamos entender que não cabe mais na atualidade, buscar culpas, e culpados fora de nós mesmos, pois, colhemos o que plantamos, isto é inconteste, não se planta "mandioca" e colhe "tangerina"....
As vezes ficamos tão focados nas buscas do "ter" (propriedades, carros luxuosos, dinheiro, roupas de grifes, etc..) que esquecemos dos outros, já que pensamos e nos deparamos todos os dias com cenas cada vez mais chocantes, como exemplo, no transito, que ao estarmos conduzindo nossos carros, nos transformamos num verdadeiro "monstro" não respeitamos os "pedestres" ou outro motorista ao lado, queremos sempre ultrapassar, chegamos a xingar, soltar palavrões, e pensamos, "se eu me der bem, o resto que se dane...", quando vamos levar nossos filhos na escola, paramos em fila dupla, sequer nos importando que estamos atrapalhando o "outro" esquecemos do "coletivo" no nosso "individualismo" e "egocentrismo" exacerbado, e não paramos por ai...compramos "DVD" pirata, (NOS DAMOS BEM...) estacionamos em vaga de idosos e deficientes (e ainda justificamos, é rapidinho...) passamos na frente de uma fila de banco, supermercados etc.. falamos ao "celular" no elevador, no cinema, no teatro, e até mesmo num culto religioso ou numa cerimônia festiva. Ah! o outro, que se dane...eu tenho que me dar bem...
Tratamos nosso "corpo" como se fosse divididos, individualizamos nossos órgãos, dando mais atenção ao "modismo" academias no verão, exposição ao sol, bebedeiras, drogas, enfim, sempre nos preocupamos com a demonstração externa de "poder" em vestir a melhor roupa, usar perfumes fortes, ter o corpo esbelto, malhado, bronzeado, mostrar para os amigos "que temos dinheiro", que somos superiores por "ter" e o "outro" pouco importa, o importante é que eu esteja bem...o resto que se dane..!
Só que este comportamento, é claro reflete na coletividade, pois não existimos se o outro não existir, para que possamos "ter" é necessário que o "universo" exista, pois sem "universo/mundo" não existimos, de modo que nada adianta termos, se não existirmos, pois expulsamos o "índio" que respeitava a natureza, o outro, e viviam de forma simples, porém em sintonia com o TODO, pois via cada um como "parte" de um TODO, pois ele entendia que também compunha este TODO, daí o respeito, pelos mais velhos, pelas crianças, pelos animais, ao passo que "nós" que nos achamos "civilizados" vivemos como se fossemos imortais. Um exemplo claro dessa ilusão de separação e julgamento, são os comentários que vemos de pessoas revoltadas com a política. São pessoas que pensam que a "culpa" de todos os problemas são desses poucos seres que estão aparentemente comandando tudo.

Quando enxergamos de uma forma mais global, sem perder de vista que SOMOS PARTE DE UM GRANDE TODO, percebemos que toda a corrupção e desonestidade que vemos nos comportamentos dos "políticos" são apenas o reflexo da desonestidade e corrupção que existe em boa parte dos seres que fazem parte da sociedade. Não podemos exigir de nossos governantes outra "postura" senão a que nós temos, e dia após dia, fazemos e praticamos a "fragmentação" de nossos pensamentos, atos e atitudes, e julgamos, separamos e até achamos que o "outro" é inferior, porque está andando em transportes coletivos, e não num automóvel do ano...
É claro que quando nos preocupamos demasiado em "ter" esquecemos que somos mortais, e ao morrermos não vamos levar nada do que "temos", então podemos sim, começar a mudar a situação atual, desde que tomemos consciência, que o "outro" existe, tem sentimentos, direitos iguais, necessidades iguais, e também tem que comer, beber e viver, e ainda que por ser uma célula deste organismo vivo a que chamamos de "mundo" se estamos com este "medíocre" pensamento, este "mundo" será contaminado por nossa sujeira, nosso lixo, pois temos em excesso, e precisamos de pouco para viver, de modo que fazemos muita sujeira, que é óbvio vai "entupir" os "bueiros" e quando vier a "chuva" haverá alagamentos, desabamentos, e consequentemente "desabrigados" ou seja o "outro" está "sofrendo" mais e daí...se eu estiver bem, o resto que se dane... "que lástima"!!!
Quanto mais cedo, tomarmos a decisão de "mudar" nossos comportamentos, uma simples resistência de não comprar DVD pirata, de respeitar o outro, seja parente, ou estranho, pouco importa é o "outro" ou seja outra célula do grande organismo TERRA/MUNDO/UNIVERSO, apenas uma mudança de pensamento, atos e atitudes, simples, como ver o "dia" que se inicia, como uma oportunidade de encontrar a paz interior, se curar de toda e qualquer "negatividade", raiva, ódio, pessimismo deixar de encarar o outro como inimigo, pois SOMOS TODOS UM, ainda que não queiramos entender isto, pois se não morrermos na "juventude" na "velhice" morreremos, então ainda é tempo!! vamos viver em paz, respeitando e resgatando os valores humanos, isto certamente fará reflexos na coletividade, como um TODO, como já nos dizia poeticamente Charles Chaplin (sic):

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim.

Djalma Leandro - 18/Janeiro/2013 (Doutorando Ciências Jurídicas)

 

 

��<p�.� 'mso-spacerun:yes'>  que por mais luxuoso que seja o hotel, não é melhor que nosso "cantinho" onde nos abrigamos do frio, da chuva, do sol, e aconchego de nossos cobertores por mais simples que seja.

 

Descobri que na historia da humanidade houve vários homens, mulheres que caminharam pelos mais diversos motivos, seja religioso, por prazer, por intuição, distração, em busca de respostas, autoconhecimento, esportes, aventura ou mesmo falta do que fazer, mas todos, chegaram a conclusão de que não se anda para si, e sim para todos, caminhando se abre caminhos, se alegra, se descobre, encontra respostas para perguntas, cura-se traumas, enfim, ganha-se nova vida, e tenha certeza faz toda diferença. DJALMA LEANDRO-agosto/2012

 



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Conteúdo desenvolvido por: Djalma da Silva Leandro   
Djalma da Silva Leandro, Advogado Previdenciarista. Especialista, MBA em Direito Previdenciário, Holistico, Practitioner, Master Trainer em Programação Neurolinguistica (PNL) Hipnose EricsKsoniana (ACT Institute) Doutorando em Ciências Jurídicas,(Universidad Católica Argentina).
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