Cibercondria: saiba quando procurar sintomas no Google vira doença

Cibercondria: saiba quando procurar sintomas no Google vira doença
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Você já pensou que uma simples dor de cabeça era, na verdade, um tumor cerebral? Se sim, saiba que pode sofrer de cibercondria. Conheça a doença e saiba se você é vítima.
Texto Vand Vieira | Edição Cáren Nakashima | Adaptação Ana Paula de Araujo

Para compreender o que é cibercondria, é preciso entender o que é hipocondria. “O hipocondríaco tem uma sensação quase que constante de que está doente e pode morrer antes que sua doença seja descoberta e tratada, sendo que essa sensação interfere diretamente em seu cotidiano. O cibercondríaco tem a mesma impressão, mas utiliza a internet para obter informações sobre as doenças que acredita ter, em uma busca incessante e desesperada que pode até resultar em crises de angústia e depressão”, explica Vladimir Bernik, coordenador da equipe de Psiquiatria do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP).

A ansiedade, na maioria dos casos, é a responsável pelo autodiagnóstico equivocado. “Comecei a sentir fortes dores de cabeça e, por desconfiar que pudesse ser algo grave, antes de ir ao hospital, resolvi pesquisar a respeito do que poderia causar uma dor de cabeça tão forte. Encontrei uma matéria sobre tumor cerebral e me identifiquei com boa parte dos sintomas. Fiquei apavorada e marquei uma consulta com um neurologista, mas, graças a Deus, era só enxaqueca menstrual”, relata Michelle Malagoli, 25 anos, cabeleireira.

Se você...
Tem a ideia fixa de que está com alguma doença grave, sendo que qualquer anormalidade torna-se um sintoma que comprova suas suspeitas.
Na internet, passa a maior parte do tempo navegando em busca de conteúdos relacionados a doenças, apresentando sintomas ou não.
Costuma se autodiagnosticar e, até mesmo, se automedicar com base nas informações que encontra na rede.


Cuidado, pois você pode ter cibercondria!

O tratamento adequado é definido a partir da causa do problema. “Em casos de suspeita de hipocondria ou cibercondria, o clínico geral costuma examinar o paciente e tentar ganhar sua confiança para convencê-lo de que não há doença alguma, mas terapias em grupo também ajudam. Já em casos em que esse quadro seja fruto de transtorno obsessivo compulsivo ou depressão, o tratamento deve ser conduzido por um psiquiatra”, finaliza Montezuma.

Revista Corpo a Corpo | Ed. 320

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