É crucial agradecer tudo o que a outra pessoa nos deu e tudo o que pudemos viver ao lado dela.
Quando pudermos fazer isto estaremos em condições de encerrá-la e de nos abrirmos para o que esteja por vir.
Um processo de ruptura termina quando:
...podemos olhar para trás com paz e alegria;
...conseguirmos apreciar e agradecer o que vivemos e aprendemos em nossa relação anterior;
...agradecemos internamente a nosso ex tudo que foi possível e o que nos deu;
...podemos lhe dar o reconhecimento que merece, como uma relação importante para nossa vida;
...reconhecemos o amor que houve e o guardamos como um presente;
...somos capazes de deixar o outro livre e lhe desejar o melhor e de nos tornarmos livres e também desejarmos o melhor para nós mesmos;
...alojamos o outro no lugar interno dos vínculos significativos em nossa alma e ele passa a fazer parte da narrativa que configura e dá sentido a nossa vida.
E o amor que não faz bem?
...é cego por que, ao invés de ver o que existe é integrá-los, obstina-se no que gostaria que existisse e briga. Os filhos, por exemplo, por amor assumem dores ou culpas ou doenças dos pais, com a ideia de que é possível para eles carregá-los no seu lugar.
Esse amor se sacrifica por outros em vez de respeitá-los, ou se volta ao sofrimento em vez de a vida.
E o amor que faz bem?
...sempre milita no respeito e igualdade de categoria, o que quer dizer "sou como você, nem melhor, nem pior".
...tem os olhos abertos: é aquele capaz de olhar e ver a realidade, respira-lá e aceitá-la com suas imperfeições, com suas culpas e sofrimentos.
Texto revisado
Avaliação: 5 | Votos: 4
Compartilhe
Eliana Vieira Borelli, Psicoterapeuta, Atendimento individual, grupal e on-line, fone: 5499737676 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
