Ainda é tempo...

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Autor Mailde J. Tripoli - [email protected]
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Olá!
Um novo ano se inicia! Aliás, já estamos no décimo terceiro dia deste novo ano! O olhar e o pensamento para o que queremos neste novo tempo começa a sair da pauta, mas acredito, ainda é tempo de olhar para o que desejamos e esperamos, para nós e para todos.
Como bem diz o texto, erroneamente atribuído a Carlos Drummond de Andrade, “doze meses cansam qualquer ser humano, mas ai entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e a vontade de acreditar que daqui para diante tudo vai ser diferente."
Almejo que cada um perceba que o ano passado foi como deveria ter sido. Não podemos mudar o que aconteceu, então, o melhor a fazer é aceitarmos o que foi, do jeito que foi. A alma agradece quando assim é feito. E todas as possibilidades se abrem para o novo.
O que nos pareceu ruim, o que não conseguimos e almejávamos muito, a nossa frustração com isso; o que não deu certo; que esperávamos e não chegou... tudo isso, o tempo nos dirá que era assim mesmo que tinha de ser. É provável que descubramos, então, que foi o melhor que poderia ter nos acontecido. Como escreveu o pai da Física Moderna, Max Planck , refletindo sobre a lei da causalidade:
“...quando tentamos entender com clareza todas as consequências de um acontecimento desagradável, podemos descobrir que elas nos favoreceram, seja por nos propiciar um objetivo mais elevado, seja por nos ter preservado de uma infelicidade ainda maior. Talvez os nossos desgostos se transformem em satisfação. Ai se deve procurar o sentido profundo do ditado popular: “quem sabe para que isso serve?"1
Continuando sua reflexão, ele diz: “também nunca poderemos saber se consequências felizes de atos passados só se manifestarão no futuro”. Não temos o controle de tudo, precisamos confiar que há uma força maior que cuida disso e fazermos a nossa parte.
Vamos olhar para frente! O que não deu certo, pode ser olhado como retrocessos temporários. No mais, vamos considerar todos os ganhos, as conquistas, as metas alcançadas e vamos reconhecer como somos capazes, como tornamos possíveis as coisas que pareciam difíceis, como podemos sonhar, planejar, conquistar!
O melhor está por vir! Fiquemos de olhos e coração abertos. Sigamos em frente, rumo a este novo ano a ser vivido e conquistado. Que o melhor aconteça a todos, com todos!
E tomo emprestado mais uns versos do mesmo poema que mencionei acima, Desejos de Ano Novo:
“Para você, desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir, todas as músicas com que puder emocionar.
Para você, neste 2016, desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas. Mas nada seria suficiente para repassar o que realmente desejo a você. Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam movê-lo a cada minuto, rumo à sua felicidade!”2

Um 2016 muito incrível para você!

Notas:
1- Planck, Max. Autobiografia científica e outros ensaios. Org. Cesar Benjamin. Rio de Janeiro, Contraponto, 2012. P.168

2 - O texto, denominado "Desejo de Ano Novo", ou "Cortar o tempo", é erroneamente atribuído a Carlos Drummond de Andrade, mas conforme o próprio site de Drummond, não é obra dele. Infelizmente não se tem a referência do autor verdadeiro.





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