Marilene Pitta: Até quando... Vou largar minha alma á toa no viver. Marilene Pitta. Rio de Janeiro – Brasil

Coordena o trabalho de Grupo: Maria Madalena Legado e Amor e Luz. (Inscrições abertas para 2016) Terapias: Atende em Leitura de Registros Akáshicos. Xamanismo (Animal de Poder, Resgate de Alma, Roda de Cura, Ritos de Passagem por Perdas). Terapia Multidimensional com Seres Estelares. (Arcturianos, Órion e Povo Azul) Via Skype e Presencial. Informe-se. E-mail: [email protected] O Carnaval está solto nas ruas, nos becos, nas praias, nos mares, em todo lugar. Tem uma máscara aí? É minha? As músicas evocam histórias vividas. O poder da transgressão é assumido pelo Carnaval. Lógico que é uma festa aberta, plural, anônima... Todos podem e tudo pode. O livro da transgressão foi queimado e exorcizado. Do ponto de vista antropológico, histórico, social, político, das relações interpessoais, o Carnaval é o nosso rei, nosso imperador, nosso chefe. Criando um texto metafórico e brincando com as palavras... Vamos brincando na folia das analogias terapêuticas. Faz de conta que tive um “particular”, uma prosa animada com o dono da festa. -o senhor gosta de máscaras? -adoro e já decretei todo mundo tem que usar. (não deu outra, o texto de agora foi para ruas das manifestações, o mascarado não pode, tem que se revelar e mostrar... Pancadaria e destruição... Vandalismo... O que esconde? Qual raiva? Qual medo? Qual repressão?). - senhor decreta a alegria para todo mundo? -lógico... tem que gritar, pular, cantar, dançar, satirizar, criticar, zombar...Bulling está liberado e sem restrições. (suspirei e olhei para o texto aqui sendo escrito): sabe: (o texto tomou voz e falou bem claro para mim) as pessoas estão desejando a máscara do policial federal, dos da lava a jato, governantes, líderes. Pensei e vi que através da máscara algo está se manifestando no pulsar do inconsciente coletivo, como se o grito calado pudesse alçar vôo e ocupar um espaço – do povo. Só não sei se todos tem essa percepção. É a história da repetição histórica. Toma, eu te dou, toma é seu... Mas tem troca. Um serviço aqui. Trocados acolá. A rede de trocas vai se formando. -e alma do Carnaval onde anda? Aquela alegria real, vigorosa, poderosa,que se expande, ilumina e confere uma realidade, sem fantasias e sem ilusões. O Carnaval ficou silencioso e me olhou com cara fechada. -você é muito chata, fica perguntando, querendo saber, procurando... Ah! A minha alma fugiu de mim. Perdi de vista. O resgate é caro e não quero pagar. (Suspirei e as falas terapêuticas do consultório foram chegando devagar, cada uma com sua fantasia, sua dança, seu roteiro dos padrões familiares). O meu coração foi inundado por uma emoção de compaixão pela humanidade, por mim, por todos que conheço, pelos meus irmãos, minhas irmãs, meus amigos, minhas amigas. Conhecidos e desconhecidos. Aos poucos fui entendendo que a nossa alma é o nosso carnaval. É preciso tomar conta dela. Cuidar. Zelar. Acarinhar. Abrir espaço para ouvi-la. Cantar a sua canção. Dessa forma, podemos se esbaldar no carnaval, mas quando o bloco sair da rua, a nossa alma está inteiro, íntegra, linda bem junto da gente. -o Senhor Carnaval bem aborrecido, falou com voz alta e estridente: isso não é Carnaval. É consciência carnavalesca. O texto se calou, as palavras foram repousar, a mente silenciou e até um outro momento.Agora, é melhor meditar, silenciar, e abrir mais uma escuta amorosa com a minha alma.

Avaliação: 5 | Votos: 4

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Conteúdo desenvolvido por: Marilene Pitta
Formada em Registros Akáschicos;Alinhamento Energético;Terapia Floral;Formação Holística de Base (UNIPAZ) com Pós Graduação em Terapias Holísticas;Mestrado em Educação e Desenvolvimento Humano. Consultas em Roda Xamânicas. Animal Poder.Atendimento com Conexão com o Povo das Estrelas (Arcturianos e Pleidianos). Atendimento á Distância e Presencial.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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Atualizado em 30/01/2016