Em nome do ideal

Autor Flávio Bastos - [email protected]
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Quantos de nós, ao longo de nossas existências, perseguimos obstinadamente aquilo que é objeto das mais altas aspirações humanas, o ideal? Foi em nome do idealismo que nos tornamos muitas vezes heróis, mas também vilões ou vítimas de artimanhas de mesquinhos interesses individuais e coletivos.

As guerras do passado originadas por sentimento de libertação a uma situação de opressão social, assim como aquelas iniciadas por interesses de conquista e de dominação, atraíram um sem número de jovens idealistas, seja na condição de simples combatente, como na condição de oficialato. Porém, muitos deles lançaram-se cegamente à luta sem fazerem uma necessária reflexão sobre os seus papéis no cenário de batalha, ou sobre os verdadeiros motivos que levaram à deflagração do conflito.

Quanto sangue derramado nas trilhas do idealismo cristão em "nome da verdade!" E quantas traições, vinganças e genocídios em nome de um Deus idealizado pelo interesse de elites dominantes que subjugavam ignorantes multidões pela prática do terror religioso!

Ao longo dos séculos, milhões de pessoas sacrificaram suas vidas em nome de um ideal, mas que na verdade nada ganharam, sendo simplesmente usadas como "inocentes úteis" para defenderem o "status" e a permanência de uma elite privilegiada, ou da ascensão de uma minoria ambiciosa interessada em riquezas, prestígio e poder.

Embora mais branda com o passar do tempo, esta tendência, este traço de personalidade que tem acompanhado muitos de nós vida após vida, chamado idealismo, gradativamente, vem passando por um processo de adaptação aos novos tempos de exigência da humanidade, tornando-se desta forma, perceptível em seus "portadores" que começam a processar através de uma ótica mais lúcida e direcionada, o seu ideal.

Apesar ainda da existência de alguns conflitos bélicos isolados em algumas regiões do planeta, o surgimento em considerável número de organismos internacionais e nacionais (ONGs) de combate à fome, à miséria e à violência, por exemplo, vêm a confirmar que o homem, ao invés de atirar-se cegamente à luta como no passado, cada vez mais conscientiza-se de que precisa canalizar o seu ideal de forma inteligente e pacífica.

Estamos entrando, a partir do terceiro milênio, na era da consciência e o que vem ocorrendo, de modo lento, é justamente isto: a expansão da consciência humana em benefício da própria espécie e das demais espécies que habitam o planeta Terra. Uma aventura que está nos levando ao encontro com a verdade interior de cada um em sintonia com a verdade que representa o universo com todos os seus seres.

A chama do ideal não perdeu a sua intensidade nem o seu calor, simplesmente adapta-se a uma nova fase em que a preocupação não significa mais uma luta isolada e muitas vezes inglória, mas uma união coletiva pela preservação do planeta, da espécie humana e pela expansão da consciência em busca da evolução.

Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
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Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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