Tomar (a) decisão - Ser livre para Amar!

Autor Maria Hortencia Mendes de Sousa - [email protected]
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A vida, parece-nos está toda a ser construída, por esse motivo muitas vezes, pensamos que só contamos conosco para ir construindo os fatos que em encadeamento vão formando como uma corrente, uma teia, uma renda ou mesmo um tapete a nossa própria vida. Dia após dia vemos à nossa frente esse mosaico se construindo, sendo desenhado ou mesmo pintado, por nossas mãos? Nem sempre!

Na realidade, todas as pessoas já trazem ao nascer informações biológicas que vão moldar o caráter e incidir na formação da personalidade e no estilo e jeito de ser de cada uma; as informações biológicas, por sua vez, não vêm de uma só fonte, no ato da concepção, o novo ser que se formará a partir da junção de um óvulo e um espermatozóide será composto por informações genéticas da mãe, do pai, trará as suas próprias e ainda comporá esse ser, as condições dadas naquele momento exato da concepção como: o calor do dia, a luz solar, a escuridão da noite, o luar, o frescor da madrugada e assim por diante, tudo isso contibui definitivamente para ser o que somos e ter a vida que temos no presente.

Quando atingimos a idade considerada adulta, vamos fazendo escolhas, vamos tomando decisões, vamos deixando de lado algo aqui, algo alí e assim construímos o ladrilho por onde caminharemos enquanto estivermos por aqui.

É exatamente no momento das escolhas, das tomadas de decisões que na maioria das vezes, pensamos que contamos somente conosco. O fato da vida está à nossa frente como que um espelho de água cristalinas, vários caminhos abertos, temos a convicção de que não podemos estacionar simplesmente e impedir que a vida siga seu curso, então, escolher o que fazer, quando, onde e com quem é de fundamental importância e são essas inúmeras escolhas que somente nós podemos fazer, que nos dá a impressão de solidão, mas nenhum escolha é solitária, normalmente pessoas e ou situações contam muito.

São nas pequenas coisas, nas escolhas do dia-a-dia, que vamos moldando nossas vidas, normalmente não nos deparamos com grandes decisões todos so dias, tipo: mudar de casa, casar, descasar, ter ou não ter crianças, mudar de emprego, mais quando chega um momento assim de grandes decisões, vai contar muito se tivermos sabido fazer as pequenas escolhas diárias, pois já teremos aí uma forma muito nossa de fazer, sabemos com quem contar e principalmente sabemos que a escolha é de nossa inteira responsabilidade. É importante para cada pessoa quando chega um momento de decisão, que se tenha de forma nítida na mente, como, com quem, onde e de qual forma queremos dar prosseguimento a nossa vida.

Tomar decisões é muito importante, para que não estacionemos no tempo e assim perder muitas oportunidades de viver momentos importantes. Não devemos ter a impressão de que a decisão tomada é corretíssima, nunca teremos essa informação de antemão, temos sim prescedentes, que podem nos mostrar quão é válida ou não aquela decisão, mas, certeza mesmo não temos. A única certeza é que ao nos decidirmos por essa ou aquela forma de viver, por essa ou aquela pessoa, ou aquela situação, uma vez tomada essa decisão, não temos como saber como seria se tivéssemos feito diferente.

Há pessoa que não conseguem tomar a decisão e por conta da indecissão constante sofrem muito, principalmente nos realcionamentos, pois quando se quer construir um relacionamento é necessário que se faça a coisa certa, sob pena de nos perdermos de nos deixarmos levar sem medir consequências, de perdermos a oportunidade de viver grandes emoções e até mesmo de encontrar o Amor.

A pessoa quie tem medo de tomada de decisão é porque tem medo na verdade de viver, por isso vive pouco e normalmente não vive muito bem, adoece com frequência, tem suas energias truncadas e termina por está sempre criando ambientes desagradáveis à sua volta. Como diz o poeta Drumonnd - viver não dói. O que dói e o que nos faz sofrer é o medo de ser livre para viver e para Amar. Isso significa assumir nossas responsabilidades por nossos atos e assumir principalmente que somos pessoas que nascemos para esse fim - o Amor.

Nesse sentido, podemos chegar a conclusão de que nossa vida não é redigida somente por nós, pois o fundamento da vida é o amor e esse sentimento nunca acontece de forma unilateral ou solitário e é somente através desse amor que temos a capacidade de copnstruir uma vida boa, bela, alegre, agradável, simples e livre, construindo relações prazerosas desde as pequeninas coisas e isso só nos é possível em comunhão com outra pessoa.

Portanto, acreditar na necessidade e na efetividade desse amor-comunhão, já se constitui em uma decisão importante, pois a partir dessa decisão passamos a varrer de nós o egoísmo e então compartilhamos com outras pessoas as coisas boas que temos e que queremos construir. Passamos a ver que não estamos com toda a verdade que precismaos das verdades das outras pessoas, esses sentimentos expõe para nós mesmas nossa fragilidade e vulnerabilidade humana que pode ser trnaformadas em fortalezas.

A compreensão de que não somos pessoas perfeitas e por esse motivo não temos como construir a VIDA solitariamente, que temos uma necessidade vital de copmpartilhar as nossas experiências vai nos ajudar a tomar as decisões mais acertadas.

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