Quantas vezes nos censuramos quando algo não sai como esperávamos, ou quando não conseguimos fazer o que havíamos proposto?
Qual a diferença entre estas censuras? Os outros nos censuram baseados em suas próprias percepções e nós fazemos isso mesmo sabendo que fizemos o que podíamos ter feito, ou seja, nós temos a informação real.
Só nós sabemos o quanto nos empenhamos em prol do nosso objetivo. Quando não acertamos, ou nossas expectativas não se realizam, nos recriminamos, e o sentimento de fracasso toma conta, como se aquilo definisse tudo que fazemos. Nos tornamos um fracasso. Nos sentimos estúpidos, burros, irresponsáveis...
Um, dois, três, cinquenta acontecimentos que não saíram como desejávamos não definem uma vida.
Estes acontecimentos podem sempre servir como aprendizado e, baseados nisso podemos crescer, usar um evento que poderia nos desanimar como fonte de motivação.
Ao errarmos logo nos apressamos em nos ‘’castigar’’, dispensando assim a censura alheia, entra em cena a autopunição, a autossabotagem. Quanta independência!
Quando crianças ouvimos muito sobre castigo e demoramos a perceber que crescemos, somos adultos e podemos encarar nossos erros de frente e utilizá-los a nosso favor. Erros são tentativas de acerto. Quem não tenta não erra, mas também não acerta.
Deixemos a autocensura de lado, exercitemos a automotivação, uma vez que a primeira nos desanima e enfraquece e a segunda nos dá força.
Seja gentil com você, reconheça os seus esforços! Seja paciente, tente tantas vezes quantas forem necessárias até que você alcance o seu objetivo.
Mônica Turolla
30/05/2016
www.monicaturolla.com
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