A ARVORE SÓ POSSUI COPA PORQUE TEM RAIZES

A ARVORE SÓ POSSUI COPA PORQUE TEM RAIZES
Autor Maria Lúcia Pellizzaro Gregori - [email protected]
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Precisamos nos conscientizar da nossa realidade planetária, quer dizer, estamos num Planeta chamado “Terra” e é nele que devemos construir nossa base para que possamos chegar ao alto da nossa realização. Não estou falando de materialismo como sustento da nossa vida, mesmo porque já sabemos que tudo é energia, mais condensada ou mais sutil mas, tudo é energia. E é pela emanação da Energia Primeira, da Energia Amorosa Criadora que existimos.

A consciência da existência das raízes nos leva a olhar pelo “espelho retrovisor da nossa vida” e enxergar um tempo aparentemente passado que se expressa exatamente agora. Nossa caminhada é contínua e nossa missão é transformar, ininterruptamente, nossa forma de sugar os nutrientes da terra, sutilizar cada vez mais nossas escolhas para que tudo tenha valido a pena na nossa ancestralidade e para que possamos construir um seguimento cada vez mais puro e luminoso para todos, os que estão visíveis aos nossos olhos e os que estão visíveis à nossa alma.

O que estamos aprendendo e edificando na nossa escola terrena?

Os desafios são constantes e é através deles que nos movemos e encontramos a energia que nos impulsiona, é através das quadraturas da vida que sentimos a necessidade de abrir espaço e avançar com mais conhecimento e sabedoria, o que pode clarear muito esse “chão base” do nosso percurso.

Existe um tempo de recolhimento em que, como raízes, olhamos para dentro, abrimos mão das evidências do mundo fora e fortalecemos nosso alimento mais profundo. É com a força que provém dessa nutrição que erguemos nossa árvore, sólida, confiante, até chegarmos a uma copa farta, onde frutos se manifestam em abundância e onde a sombra nos oferece o presente de um descanso merecido. Vamos equilibrando essa jornada com prazeres e desconfortos e quando mais compreendemos nossa missão, mais forte ficarão os prazeres e mais fracos os desconfortos.

O Universo funciona com perfeição e sabemos que “nada se perde, nada se cria e tudo se transforma”.

Tudo já existe numa certa dimensão superior. Precisamos aprender a fazer contato com ela para realizarmos aquilo que está em nosso pensamento saudável, para concretizarmos nossos desejos e cada vez mais construirmos um espaço que seja bom para todos.

Assim como a criança começa sua vida terrena no útero materno, cuidada, alimentada, amada, até chegar o momento de conhecer o mundo externo e aprender novas formas de sobrevivência, nossa “árvore” também vai aos poucos se desenvolvendo, crescendo, confiando nas raízes, até aparecer no mundo externo onde terá que sobreviver à nova realidade, luz... vento... pessoas... animais... enfim, tudo que faz parte do seguimento da vida. Quanto mais profundas forem as raízes mais a árvore alcançará seu crescimento vertical e mais forte será para amparar a horizontalidade da copa.

Nossa força espiritual precisa ser buscada nas profundezas do nosso ser, precisamos nos alimentar com um trabalho constante de transformação dos sentimentos que nos atrasam, como a raiva, o desprezo, o medo, a inveja entre outros e ao mesmo tempo precisamos absorver o amor, a compaixão, o companheirismo, a amizade, o respeito, a gratidão.

Não podemos arrancar nossa árvore e deixá-la no chão.

Ela vai morrer.

Não podemos acreditar que conseguiremos construir uma “copa” sem raiz e caule.

Seria uma ilusão.

Raízes, caules, copas, frutos, flores, toda essa riqueza espera que plantemos nossa semente num solo fertilizado com uma consciência amorosa, assim como tudo começou. E assim, amorosamente, deve ser como tudo irá terminar até que novo ciclo se inicie.


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