Sistema de Crenças Nocivos:quando não se despacha as malas

Sistema de Crenças Nocivos:quando não se despacha as malas
Autor Marilene Pitta - [email protected]
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Sistema de Crença Nocivo...quando não se despacha as malas

Marilene Pitta. Terapeuta Multidimensional. Sensitiva. Trabalha com Leitura dos Registros Akáshicos e Alinhamento Energético. R.J

Site: www.aprenderaconvivr.psc.br

Email: [email protected] (21) 999665354 –WhatsApps.

M. x estava com quase 60 anos e F.x beirava os 45 anos. Ambos andavam por vagões do tempo desde crianças carregando malas abarrotadas das falas da infância.

Assim aconteceu... Assim continua acontecendo... Assim um dia findará.

O tempo é testemunha dessa história nossa de algum tempo de nossas vidas. Chegou o momento da cura... Será!

Foi um reboliço na família iam nascer os herdeiros de um Sistema de Crença Ancestral. Lógico que as crianças mesmo antes de abrir os olhos já os presentes estavam á postos.

Da parte materna recebeu M.x recebeu uma enorme “mala esquisita.” Não tinha cor... Era toda cheia de bolas pretas e brancas na sua aparência.

Da parte paterna F.x recebeu outra esquisitice outra mala, essa ornamentada como xadrez.

Quando os presentes esquisitos chegaram à maternidade e as crianças choraram tão alto que logo exclamaram juntos: serão valentes, lutarão até morrer honrando o nome da família.

Agora entendi a razão das malas: era para colocar as falas da família, o sistema de crença que deveria nortear o viver. Daí, em cada bola uma fala aprisionada e redonda presa dentro da mala. Já o xadrez tem a sua sentença de viver decretada como um labirinto sem saída.

Nesse momento é importante notar como as malas foram preenchidas para uma viagem quase sem volta por obediência a esse sistema de crenças.

- você é igual ao seu avô deve seguir a mesma profissão.

- você não aprender mesmo siga o exemplo da sua irmã sempre obediente e calada. Você insubordinada e atrevida.

-como bonita, veja o seu cabelo e o seu nariz deve ter puxado a um Zé ninguém da vida.

-grávida de sem pai que vergonha para nossa família

-como ser médica você tem lá talento para essa profissão, faça o ensino técnico e pronto.

-suas notas são péssimas que vergonha para seu pai.

-novamente amizades ruins só imita o que não presta

-suas roupas são inadequadas parece uma prostituta

-que corpo feio como você nasceu assim

-como ser alguém nem sabe fazer conta, muita burrice isso sim.

-exemplo é exemplo, nessa família não se discute se obedece.

-enquanto viver aqui tem que ser do meu jeito.

Bem no fundão das malas os segredos guardados:

-você é o mais inteligente, igual ao seu tio (não era).

-você não mente nunca ( mente sim).

- você é o mais brilhante de todos ( não era).

-não foi meu filho ou minha filha, boto a minha mão no fogo ( botou e queimou).

- a professora está perseguindo ( não estava).

-confio em você quem tirou esse dinheiro foi a faxineira ( não foi).

-jamais usou droga ( mentira comprava toda semana)

Assim foram carregando as malas ofertadas e recebidas. O tempo foi passando e os sonhos foram mutilados. As aspirações foram castradas. Os desejos sufocados. Sempre que M.x ou F.x desejam vivenciarem suas próprias experiências às malas se abriam com uma velocidade estonteante como uma roda gigante bravia e desgovernada e de lá as falas surgiam como fantasmas de uma ópera sem sentido.

Cansados sentaram-se no saguão do aeroporto carregando as malas. Quando foram colocar ouviu-se um som tão forte que todo mundo parou e olhou para eles. Interessante que todos os mortos e os vivos também chegaram com os braços cruzados esbravejando: vocês vão nos trair? Lembre-se de tudo que fizemos e contem também como todo o sacrifício que toda a nossa geração fez por vocês.

M.x e F.x ficaram paralisados de medo. Tudo veio á tona como um filme da vida. Quase um Registro Akáshico. Uma voz doce e suave da funcionária os trouxe á vitalidade: “um dia ainda vou para esse lugar para onde vocês vão. É o meu sonho. Sonho desde criança. Estou pensando se vocês conseguiram também eu um dia vou conseguir”.

Tomaram consciência. Respiram tão fundo de doer à alma. “Nós somos gratos a tudo que fizeram por nós. Mas agora é do nosso jeito. Vamos errar ou acertar. Estamos devolvendo as malas e tudo que nela está. Não serve mais para o bem viver nosso.”

As malas voaram abertas como veias sangrando e as falas se espalharam no aeroporto. Teve uma pessoa que pegou “vou ser igualzinha a minha mãe, não quero magoá-la, serei fiel”.

Respiramos e respeitamos. Cada um tem um tempo de aprender a desaprender.

Voltamos para o balcão agradecemos e falamos juntos “não temos bagagem para despachar, eis o cartão do embarque para a maior aventura da vida. Viver a vida”.

Os lugares estavam vazios. O vôo foi suave e doca. Um vento gostoso ajudava a voar leve. O coração pulsou mais forte e uma certeza estava escrita: vou aprender a ser eu mesma: QUANDO A CONSCIÊNCA CHEGA NÃO TEM RECUO... AVANÇAMOS OU MORREMOS. Vale a pena viajar livre. Sonhar e realizar na manifestação do bem viver.

                                                                                                                             

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Conteúdo desenvolvido por: Marilene Pitta   
Formada em Registros Akáschicos;Alinhamento Energético;Terapia Floral;Formação Holística de Base (UNIPAZ) com Pós Graduação em Terapias Holísticas;Mestrado em Educação e Desenvolvimento Humano. Consultas em Roda Xamânicas. Animal Poder.Atendimento com Conexão com o Povo das Estrelas (Arcturianos e Pleidianos). Atendimento á Distância e Presencial.
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