Está na hora de ser amoroso(a) com você.
Só conseguimos mudar algo em nós depois de abraçarmos isso, de nos acolhermos nas nossas faltas ou no que julgamos ruim e defeituoso. Se não nos tratamos com afeto, se nos repreendemos severamente por nossas quedas ou tropeços, se chamamos a nós mesmos de idiotas, estúpidos e burros quando erramos ou recaímos em um padrão, vai ser bem difícil crescer e mudar.
Uma criança aprende movida por afeto, confiança, curiosidade. É importante que haja um ambiente amoroso e seguro para que possa confiar em si mesma e arriscar os primeiros ou novos passos. Poder se sentir segura e acolhida caso erre, sabendo que terá tantas chances quantas precisar é maravilhoso. Essa é a melhor forma de nos tornarmos as melhores versões de nós mesmos: tendo espaço, afeto, acolhimento e respeito ao tempo para aprendermos.
Se, por algum motivo, não tivemos esse ambiente seguro e construtivo na infância, se fomos tratados com deboche, rigidez ou crueldade, provavelmente acabamos nos tornando crueis conosco. Mas, agindo assim, cada vez ficamos mais inseguros, com baixa autoestima e sem capacidade de mudar. A criança que mora dentro de nós fica acuada, culpada, se sentindo mal e com medo de tentar e falhar novamente. Sente-se incompetente, falha e incapaz.
Pense... Quando uma criança que está aprendendo a andar ou dançar cai, você a trata com amor ou rispidez? As palavras que lhe diz são de incentivo ou você a chama de burra e incompetente por não ter conseguido fazer o que queria? Então por que você se trata e trata a sua criança interna diferente?
O maior aprendizado é o amor, mas a maioria das pessoas esquece de ser amorosa consigo. Enquanto não nos acolhemos e não somos amorosos conosco, travamos, não conseguimos mudar, porque essa mudança é uma tentativa de rejeitar, de excluir uma parte nossa, não de integrá-la de forma mais produtiva. Quando rejeitamos uma parte nossa, rejeitamos também toda a força que essa parte poderia gerar se fosse equilibrada e tratada com amor.
Se encaramos a mudança como cortar partes nossas ou brigar com elas como se quiséssemos vencê-las, estamos fadados ao fracasso. Se excluímos partes nossas, ficamos seres incompletos. Se lutamos contra nós mesmos, não poderemos vencer.
Acolha-se. Concorde com quem você é em todas as suas formas. Mesmo no que considera defeitos. Eles fazem parte de você, tem algo a lhe ensinar e precisam ser escutados, se quiser poder se despedir deles. Eles não irão embora enquanto você não escutar sua mensagem e lhes der o devido valor.
Nâo é passar a mão sobre a cabeça. É ser consciente de si, amar-se e entender que tudo tem um sentido e que, enquanto negarmos ou rejeitarmos algo em nós, nossa criança interna não se sentirá segura para crescer. E não poderemos, verdadeiramente, mudar.
Como disse Carl Rogers, "não podemos mudar, não podemos nos afastar do que somos, enquanto não aceitarmos profundamente o que somos." Aos poucos, você irá perceber que ser amoroso(a) consigo e acolher suas quedas, por incrível que pareça, faz com que você consiga mudar mais rápido. A psicoterapia holística pode ajudar você nesse processo.
Com amor,
Flávia Esper
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Texto Revisado





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Flávia Esper é professora, terapeuta, escritora, arte-educadora, contadora de histórias, e mentora de terapeutas. Acredita no poder de conexão e cura das histórias. Desenvolveu o Método Flávia Esper de Terapias Integradas ao longo de mais de 20 anos de trabalho. Lembre-se: a chave está na tua história! E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |