Aromaterapia está em Crise?

Aromaterapia está em Crise?
Autor Valeria Trigueiro - [email protected]
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Vieram me perguntar qual a razão de eu não me pronunciar com relação à situação atual da Aromaterapia no Brasil.

Apesar de fazer sentido esse questionamento, para os meus clientes e amigos, a resposta é mais do que sabida desde sempre.

Trabalho ininterruptamente como Aromaterapeuta desde 2003, tendo participado como palestrante em congressos, eventos, dado aulas ao longo desses anos e atendendo em diversos locais, bem como em nosso consultório particular.

A primeira resposta é a mais simples possível. Meu trabalho não é burocrático; não vendo óleos essenciais; não tenho contrato com nenhuma empresa. Assim sendo, a minha fidelidade e coerência estão afeitas a mim mesma e ao que acredito.

Vejo o meu trabalho com a Aromaterapia como algo que vem de algumas nascentes, ou “fontes”. Muitos livros estrangeiros, nacionais, grupos de discussão sobre o assunto desde o ano 2000 e trocados, me fazendo ter contacto com terapeutas do mundo todo, não muito para discussão de matérias, mas para aprender, e quando possível passar a minha própria experiência.

Os óleos essenciais fazem um grande trabalho para quem os utiliza. Entretanto, a forma com a qual lidamos com eles, faz muita diferença no resultado.

Combato ferrenhamente toda e qualquer receita pronta, já que não acredito e não compactuo com esse mercado que distribui manuais, livros em PDF que ainda são encontrados em livrarias para em seguida oferecer-se a venda de seus produtos.

Estamos vivendo uma época da medicalização da Aromaterapia e acho isto mais do que perigoso, mas não vem ao caso aqui esta discussão.

Como Alquimista passei a ter um olhar diferenciado para os óleos essenciais que antes, apenas intuía. Minha abordagem sempre foi através dos 4 Elementos da Natureza – desde a minha primeira apresentação em público, acredito que em 2004, se não me falha a memória. Era uma palestra intitulada “Perfumeterapia e os 4 Elementos da Natureza”.

Minha fidelidade ficou por conta dos Elementos, e a partir da Alquimia minha percepção e conhecimento se expandiram somados às centenas de atendimentos e cursos ministrados.

Assim, entraram as 3 Substâncias Alquímicas no trabalho, assumi a abordagem vibracional e me permiti o olhar espiritual finalmente. Isto veio a fazer grande diferença para nós, terapeutas e nossos clientes.

Hoje, utilizamos ferramentas diretas que a Alquimia nos proporciona, desde os oráculos, mapa astral, confecção de incensos, defumações e preparação de banhos de limpeza e harmonização.

Temos no Brasil algumas empresas idôneas fornecedoras de óleos essenciais e, salvo os primeiros meses como Aromaterapeuta, nunca me senti obrigada a fidelizar uma marca que fosse.

Para se conhecer um assunto, precisamos experimentar, comparar, sentir na pele. Faço com a Aromaterapia na utilização dos o.e.s o que fazia com meu filho quando ainda bebê: o que ele comia, eu provava antes; o remédio que ele tomava, eu tomava primeiro. Ah... ler a bula não me bastava. Para se falar de um óleo essencial é preciso muito mais do que leitura, é preciso senti-lo quanto ao sabor, temperatura, movimento, vibração, propriedades, etc.

Sim, o efeito que faz em “A” pode não fazer em “B” mesmo que esteja escrito na maioria dos livros. Por esta razão a anamnese e o acompanhamento são de vital importância. Cada ser humano é único.

Hoje em dia entraram algumas empresas no mercado, fazendo com que as marcas que antes rivalizavam entre si, se unissem para combater o “estrangeiro” adentrando o território nacional.Ok nesse sentido, estou solidária, já que para que aceitemos algo, é necessário que venha imbuído de luz e verdade.

Como disse, o ato de freqüentar grupos estrangeiros desde cedo, me trouxe a vantagem de conhecer a reputação de algumas empresas. Imaginemos a seguinte situação: você tem um restaurante, chegam visitantes para o jantar. Chegam falando que os produtos de seu estabelecimento não têm boa procedência, não têm selo de qualidade, e que a comida do restaurante deles é excelente e tem um selo incrível que foi concedido a eles que acabaram de chegar, mas que você não tem.

Não dizem que uma palavrinha inserida na certificação dos produtos de seu "restaurante" propiciou reinvindicar algo que não corresponde à realidade. Ocorre que óleos essenciais não apenas se caracterizam por serem aromáticos, ao contrário, isto é apenas um adendo. Óleos essenciais são química, vibração, e têm aroma como brinde. E estes fazem diferença nas nossas emoções, reverberando no corpo físico inclusive. Já falei que são química, portanto não preciso dizer que são mais do que remédio!!!

Administro um grupo de Aromaterapia e Espiritualidade nas redes sociais. Ali não entra propaganda de empresas, seria uma loucura, colocá-las juntas cada uma dizendo que seu produto é deste ou daquele jeito e único. Mal sabia eu quando o abri que a própria Vida faria esse trabalho de uní-las contra um “inimigo” maior. Hoje essas empresas podem ver que têm muito mais em comum do que imaginavam. Parabenizo-as pela superação de possíveis diferenças e pela união, que certamente faz a força.

Não compro briga, não compro afeto, compro produtos e serviços de uns ou de outros. Entretanto, quanto ao movimento sobre o qual me perguntam, tenho a dizer que até hoje não precisei do diploma de professora de inglês da universidade na qual me formei para trabalhar, o que fiz durante quase trinta anos, sem ao menos tirá-lo da gaveta. Não me sentiria bem ao pagar para ter licença de exercer meu ofício de alma, licença esta dada por colegas de profissão. Acho estranho...

Se acaso algum dia me for exigido um certificado de uma associação para exercer a atividade que exerço com o coração, à época, caso isto ocorra, pensarei no assunto. Porém desde já, acredito que precisarei sim, sempre do carimbo de meus clientes, que vêem como feedback sobre o trabalho realizado.

Normalmente são sorrisos de pessoas mais felizes, histórias de vida mais ricas, com conteúdo dramático de um trabalho de autossuperação que tive e tenho o privilégio de dar início e acompanhar.

Não creio que a Aromaterapia venha a exigir aquilo que minha profissão oficial, com diplomação burocrática por órgãos oficiais não me exigiu. Comecei trabalhando por indicação de meus próprios professores e segui com indicações e convites de alunos e empresas nas quais tive o prazer de trabalhar. E assim pretendo continuar, posto que mais justo. Quando o cliente vem, é porque alguém indicou e esta é minha chancela, certificado, selo de qualidade ou o que seja.

Meu certificado de qualidade na Aromaterapia me será dado pelo que eu fiz, faço e vier a fazer. Não serão provas, taxas, inscrições que me darão o aval para trabalhar. Quanto às regras das instituições, já tenho idade, formação, juízo e bom senso para saber o que é ético ou não; o que é factível, justo ou não. Tenho dificuldades em seguir regras, não por rebeldia, mas por estas nos trancarem em um quarto escuro no qual a criatividade e a personalidade (no sentido do que caracteriza alguém, não estou falando de ego no sentido banal) não podem entrar, pelo menos no que diz respeito a este tipo de trabalho - humano.

 Minha chancela será sempre o trabalho responsável no caminhar lado a lado no processo de quem me procurar, seja como Aromaterapeuta ou Alquimista, que no final, são uma coisa só. E por fim, respondendo à pergunta campeã sobre o que acho a respeito de um mesmo curso dado por várias pessoas ao mesmo tempo, inclusive com títulos iguais.

Ora, cada ser humano é único, como já disse, com suas peculiaridades, qualidades e possíveis falhas. Um curso com o mesmo título, traduzido do mesmo livro, palavra por palavra, podendo até ter a apostila copiada do outro... É..., acontece..., já pensei diferente, mas hoje em dia vejo que quem faz um bom curso é o temperamento (a tal personalidade que falei), o carisma, a capacidade de prender a atenção e o quantum de atenção que um professor é capaz de dedicar ao aluno.

O segredo do sucesso do bom professor, na verdade são dois: “se o aluno não aprende como você ensina, aprenda você a ensinar do modo que ele aprende”. Você está ali para isto. E o maior segredo do sucesso do professor é o próprio aluno.

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Conteúdo desenvolvido por: Valeria Trigueiro   
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