Agora, eu entrego ao público esta obra que eu tenho orgulho em poder passar neste estudo uma pequena parte do início do mundo, para que você leitor, tenha mais um conhecimento sobre a criação do nosso planeta Terra.
Tenho certeza que este livro irá trazer uma “grande abertura” e que será muito acrescido em seus conhecimentos. (Florêncio Antonio Lopes, pgs. 43 a 46)
A crosta terrestre, de fato, aparece a quem a observa em secção dividida em tantas camadas superpostas, cada uma correspondente a outra Era mais antiga quanto mais se desce para o centro.
Em cada uma destas camadas encontram-se os restos de animais que viveram na sua época correspondente, restos perfeitamente reconhecíveis, embora fossilizados. Podemos assim acompanhar passo a passo, as etapas de evolução destes seres dos mais simples aos mais complexos e constatar a perfeita longuíssima “sequência” de várias espécies.
Quanto a esta evolução, que tenha sido ponderada e progressiva, sem interrupções, sem saltos bruscos ou inexplicáveis, “a natureza não dá saltos”, dizem os estudiosos, nunca um provérbio esteve tão perto da verdade.
Procuramos agora com o auxílio de nossos fósseis encontrados e com aquele ainda mais válido, a da fantasia, transportar-nos a uma Era longínqua, há centenas de milhões de anos, naquela Era da Terra que os geólogos chamam “Permiana”, na localidade de Perm, na Rússia, onde foram encontrados os esqueletos.
A paisagem é vasta e repleta de vegetações semelhante a ervas gigantescas, lá encontram-se: fetos, araucárias, vegetais que se multiplicam num terreno mole e pantanoso, coalhado de lagos e cursos d’água. Como aquela enorme sombra que parece emergir de um pesadelo e que se arrasta ao longo das margens do pântano: é um Mastodonsaurus um gigantesco anfíbio semelhante ao crocodilo, de boca larga, munido de várias fileiras de dentes, pele de couraça e de dezenas de metros de comprimento.
E acolá, numa ilhota que surge no meio do nevoeiro, eis duas extraordinárias lagartixas de pescoço e cauda compridíssimas tais como serpentes, que brincam saltando rapidamente para fora e para dentro da água que são as Tanistrofeus, répteis que durante muito tempo adaptavam-se somente a vida do mar.
Sigamos para a frente mais alguns milhões de anos (uma ninharia para uma história como esta) e exploramos uma vasta zona da América Setentrional, podemos escolher o período Triássico (este período tem o seu nome, de uma cadeia de montanhas da Europa Central), em ambas as épocas, realmente, estas criaturas povoavam e dominavam a Terra.
Subitamente dois “lagartões” que caminham sobre as patas posteriores como cangurus pouco maiores que um cãozinho, são os “dinossauros”, aqueles seres fabulosos a quem se atribuem, dimensões enormes e que ao invés, contam em sua família com representantes bem pequenos, descendem em certo modo dos anfíbios a que nos referimos a pouco, pois todos de fato pertencem à classe dos “sáurios”, estes pequeninos chamam-se Compsognathus Longipes, são carnívoros e correm como avestruzes.
Os grandes dinossauros, aqueles que geralmente criaram as infinitas lendas em que falam de dragões e de monstros, são via de regra herbívoros.
Veja o Triceratops, de forma bizarra, chifrudo e encouraçado; olhe o “Brontossauro”, o colosso da natureza que chega a ter vinte metros de comprimento; o Stegosaurus de cabeça minúscula e enorme couraça eriçada de espinhos.
No céu esvoaçavam estranhos bichos, que não são pássaros, são os “Sáurios Volantes”, de asas em membranas e longa boca, munida de dentes, graças a Deus, extinguiram-se há milhões de anos.
Todos estes animais são parentes distantes de alguns seres ainda viventes: o “tatu”, este estranho e pequeno mamífero couraçado, que vive na América, deriva do gigantesco “Gliptodontes”, de mais de quatro metros de comprimento e dotado de uma cauda semelhante a um malho.
Assim, o “Varano Gigante”, uma lagartixa enorme que vive na Ilha de Konodo, no Pacífico, pode considerar-se o descendente direto dos enormes dinossauros pré-históricos (aos quais, de resto, se assemelham perfeitamente).
Alguns dos animais hodiernos, entretanto, derivam de algumas espécies de ancestrais recobertos de espessos casacos de peles e de apenas trinta centímetros de altura.
Outro salto no tempo afora, estamos em uma época bem mais próxima da nossa, isto é, quando o homem já aparecera, ou estava próximo de aparecer, um imenso animal sai da floresta, mais alto e mais imponente mesmo do que os “Brontossauros”, é o Baluchitherium o colossal ser peludo, o gigantesco progenitor dos nossos rinocerontes, da altura de uma casa de dois andares, tal como os seus descendentes, também é herbívoro.
Deveríamos falar ainda, de infinitos outros exemplares, estranhos e medonhos de outras eras, dos “Ursos das Cavernas”, do Mammuthus, o colossal elefante peludo; do “Protocerátopo” (um dinossauro encouraçado do qual foram encontrados ovos fósseis) e dos “Mastodontes” (Masto = mamas e odontos = dentes) pré-glaciais, mas, não terminaríamos, ao invés, um rápido relance de olhos pelo mundo ignoto de nossos progenitores, se tornaria um retrato da paleontologia.
Todavia, devemos recordar-nos de uma coisa, que a evolução tal qual a traçamos nestas linhas, parece um fenômeno simples e claríssimo, o que na realidade não o é.
Para explicar os muitos pontos obscuros existentes, devemos admitir que alguém tenha dado o maravilhoso desenvolvimento, alguém a quem os homens deram o nome de Deus. [continua]
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Abraços
Florêncio Antonio Lopes
Mestre Espiritualista
Site: www.aep.org.br
[email protected]
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FLORÊNCIO ANTONIO LOPES Mestre Espiritualista graduado "Senhor-Mestre" Ribeirão Preto - SP E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |