EU EM MIM E EU NO OUTRO

EU EM MIM E EU NO OUTRO
Autor Maria Lúcia Pellizzaro Gregori - [email protected]
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É sempre assim. O que me incomoda no outro está bem mais perto de mim do que eu possa imaginar. Teoricamente essa questão já está resolvida para muitos de nós. Mas, o que nos separa da prática dessa compreensão?

Seria a negação do que entendemos como sendo nossos defeitos?

Seria a fuga constante de nossas próprias sombras?

Não, não quero ver isso em mim!

Isso não é meu!

É sim. Isso é meu, embora me incomode...e preciso ver.

Um dos grandes instrumentos de cura desse conflito que atrapalha tanto nossos relacionamentos é estar convicto de “quem eu sou”.

Eu tenho luz e sombra.

Eu sou Sol e Lua

Eu sou dia e noite

A dualidade ainda está em mim

Se eu aceito essa verdade, a presença do outro não vai me incomodar pois eu me verei nele, e o que mais me libertará, será corrigir em mim o que está espelhado nas atitudes alheias.

Tudo deveria estar num só plano, tudo deveria estar em união com tudo mas essa ainda não é nossa realidade concreta. Nós estamos nesse caminho supremo mas ainda não chegamos no topo da montanha maravilhosa e íngreme que nos levará à unificação.

Para aceitar o Eu do outro eu preciso aceitar o meu Eu no outro também.

Se pensarmos profundamente na nossa condição humana, nós descobriremos que existe uma dor latejando em nós exatamente por sermos quem somos.

Por isso precisamos da humildade de nos reconhecermos como caminhantes determinados a uma evolução contínua, ininterrupta. Isso pode nos bastar por enquanto.

Perfeitos?

Um dia.

A caminho da perfeição?

Sempre.

Esse caminho iluminado vai lapidando nosso orgulho, nossas obstinações, nossos medos, nossos julgamentos e passo a passo vamos identificando mais lâmpadas acesas em nós até que num determinado quilômetro ascendente seremos também Luz.

Essa é a proposta espiritual.

Essa é a jornada da alma que vai eliminando suas amassaduras até se tornar brilhante.

O amor é o acelerador do nosso processo.

O amor é o maior dos sentimentos e este nós vamos incorporando, aos poucos, em todas as nossas vivências, sejam elas mentais, emocionais, físicas ou tudo isso junto.

Amar é a salvação.

Amando consigo me aceitar em mim e também consigo me aceitar no outro.

Nessa condição o julgamento se dissolve e chegamos bem perto da unificação.

Complexo assim!

E igualmente rico.



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