Aromaterapia: prática integrativa e complementar- Terapeuta Liane Baccar

Aromaterapia: prática integrativa e complementar- Terapeuta Liane Baccar
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A Aromaterapia é uma prática integrativa e complementar aos cuidados pessoais com a saúde. É uma parte específica da fitoterapia. Utiliza plantas aromáticas que produzem óleos essenciaisvoláteis e que possuemprincípios ativos concentrados. Tem propriedades terapêuticascomprovadas pelo uso tradicional e por pesquisa cientifica.É uma técnica holística que visa reestabelecer o equilíbrio e a harmonia do corpo e da mente.

Existem várias formas de trabalhar com Aromaterapia e seus óleos essenciais (OEs): aromaterapia clínica, estética, vibracional, holística, psicoaromaterapia, ensino da Aromaterapia (cursos presenciais ou EAD), estudo e pesquisa dos óleos essenciais ou oferecer consultoria (mais relacionada a venda de produtos). É imprescindível que o profissional consultor também esteja habilitado, pois ele deve ter condições de informar o consumidor quanto ao uso consciente, seguro e responsável dos óleos essenciais. Afinal óleo essencial tem princípio ativo, contraindicações e podem causar efeito colateral e toxicidade, caso sejam utilizados inadequadamente.

Quem pretende exercer a prática da Aromaterapia deve escolher qual será sua área de atuação e buscar um curso para conhecer e aprofundar seu conhecimento. Independente da prática escolhida. É importante o profissional conhecer profundamente a ação terapêutica, contraindicações, efeitos colaterais, riscos de toxicidade e interação medicamentosa dos óleos essenciais.Além disso, deve avaliar quais óleos essenciais poderão ser recomendados, qual a forma de uso mais adequada, qual o carreador apropriado e qual a diluição segura. A recomendação individual (R.I.) deverá ser de acordo com a idade e as condições individuais de saúde física e mental do cliente. Cabe mencionar que ao usar um óleo essencial em si mesmo, cada um é responsável pelo dano que causar a si mesmo. No entanto, no atendimento em Aromaterapia, o Aromaterapeuta pode ser responsabilizado pelo dano que causar ao cliente.

Outro ponto importante é a maneira como o Aromaterapeuta realizaráo atendimento em Aromaterapia. O modo de atendimento, determinaráse será estabelecido ou não um vínculo terapêutico. O fato de o cliente ter buscado atendimento, não garante que ele confiaráno profissional e na sua capacidade de ajudá-lo. Sendo assim, é muito importante o Aromaterapeuta criar um ambiente seguro, que incentive a troca de informações,onde o cliente se sinta verdadeiramente e incondicionalmente ouvido e aceito, pois ele irá compartilhar informações íntimas sobre sua saúde, suas funções corporais, sua vida. Por mais confiante que um cliente possa parecer, para a maioria das pessoas que se sentam à nossa frente, existe uma sensação interna de vulnerabilidade que pode gerar sensibilidade, ansiedade ou algum mecanismo de defesa inconsciente.

No primeiro contato (presencial, online ou telefone) o Aromaterapeuta deve ouvir atentamente o motivo do cliente buscar o atendimento e informar como poderá ajudá-lo: quais são as técnicas nas quais tem habilitação para trabalhar, como será realizado o atendimento, quais são as regras (número de atendimentos na semana, pagamento, atrasos, não comparecimento, formas de entrar em contato etc.). Neste momento o cliente deve receber todas as informações necessárias para poder decidir se pretende ou não iniciar o processo de atendimento terapêutico. E se ele decidir que não deseja seguir adiante, tudo bem, respeite, cada um tem o seu tempo.

Caso o cliente decida seguir com o atendimento terapêutico, quando ele entrar na sala de atendimento, ele deverá ser seu único foco: esteja incondicionalmente e respeitosamente disponível para ele. Observe e ouça, atentamente e sem preconceitos ou julgamentos. Tenha uma escuta ativa (ouça o que é dito e o que está nas entrelinhas), perceba o tom de voz, o ritmo da fala, se existem contradições, inflexões, repetições, pausas na fala, agitação, silêncio, tensão, choro. Preocupe-se profundamente com o que ele têm a dizer e faça pontuações mostrando que está ouvindo com atenção. Olhe para o cliente quando for informar algum aspecto importante, com base no seu entendimento e observação; Utilize uma linguagem clara e objetiva para garantir que o cliente entenda todas as informações necessárias e relevantes e possa escolher com consciência quais serão os próximos objetivos, metas e mudanças que ele pretende realizar.

Além disso, é muito importante, deixar claro para o cliente que o processo terapêutico exigirá dele comprometimento, investimento e dedicação. O Terapeuta estará disponível para apoiar, ouvir e sugerir ao cliente estratégias para melhorar a queixa, porém é o cliente quem deverá decidir de que maneira, quando e se irá ou não implementar as mudanças benéficas no seu estilo de vida.

Como vimos, o vínculo entre terapeuta-cliente deverá ser estabelecido muito antes do Aromaterapeuta recomendar um óleo essencial. Se o olhar e a escuta do Terapeuta ficarem estruturados e fixos no distúrbio ou desequilíbrio, então ele só perceberá as deficiências no outro e, pior, elas serão reforçadas, o padrão continuará sendo o mesmo.Lembre-se que o cliente não é “alguém a ser reparado”. Quem está a sua frente é um sujeito ativo e participante na busca de sua saúde. Só ele pode realizar as mudanças que precisa fazer para reencontrar o equilíbrio e o bem-estar na sua vida. E ele tem todos os recursos e instrumentos para realizá-las.

“Todo dia é um novo dia, uma nova oportunidade para recomeçar.”

Sobre a Autora: Liane Baccar

Caso queira aprofundar o estudo da Aromaterapia e dos óleos essenciais:



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