Dessa forma temos alimentado crenças a respeito dos papéis que desempenhamos, em nossa participação na vida do outro e sobre o quanto somos responsáveis pelas escolhas alheias, que podem estar um tanto desequilibradas em relação ao que verdadeiramente é nossa responsabilidade e o que não é. Vibratoriamente, todos influenciamos ao meio em que vivemos, mas aceitar a influência e sugestões do outro, é escolha de cada um. Sabendo disso, podemos compreender melhor o que é o que não é de nossa responsabilidade.
Tudo o que ocorre conosco, em algum nível foi nossa escolha passar por isso. Espiritualmente falando, uma escolha não é feita somente através de uma sequência de pensamentos ou palavras que expressam um desejo ou acordo, mas pura e simplesmente por alinhamento vibratório, isto é, aquilo que acreditamos como verdade, principalmente sobre como a vida funciona, assim como aquilo onde colocamos nossa atenção e alimentamos com nosso emocional, é o que mais determinam nossa vibração e para onde estamos direcionando nossos caminhos.
Assim, se alguém diz que a culpa de algo foi sua ou do outro, é importante entender que uma situação que envolve mais de um participante foi criada vibracionalmente por todos eles e, mesmo que alguém tenha um papel principal neste acontecimento, a escolha de passar por isso foi de todos ali. Se algum dos envolvidos não desempenhasse sua parte neste evento, ele o faria em outro e alguém preencheria o papel dele aqui, pois energeticamente a situação estava pronta e sua manifestação era a própria limpeza que traria o equilíbrio para estas criações.
Existem é claro outras maneiras de se equilibrar energias sem necessidade de passarmos por dificuldades ou sofrimento e compreender sobre esta dinâmica da vida nos traz mais clareza para muitas mentalidades e comportamentos nossos baseados em culpa e medo de errar, mostrando-nos onde nos confundimos em nossas interpretações, onde estamos nos obrigando ou nos punindo por algo e como podemos nos libertar deste padrão, nos alinhando novamente com a paz em nossos corações.
Todos temos as mesmas capacidades de nos curarmos de nossos desequilíbrios e de trazermos nossa consciência de volta ao ser, permitindo assim que nossas criações mentais e emocionais sem fundamento na verdade mais elevada de quem somos se dissolvam simplesmente parando de alimentá-las. Meditar e deixar ir, percebendo a paz e o silêncio que estão entre cada pensamento carregado de exigências e acusações é um excelente caminho para isso!
Reconhecendo o silêncio alegre, pleno e pacífico que verdadeiramente somos, percebemos também muito mais facilmente quando estamos nos sintonizando novamente com o psicológico, nos deixando envolver por pensamentos com suas respectivas descargas emocionais, tão forçosas a tentar dominar nossos corpos e ações.
Aos poucos, conscientes de quem somos, do que não somos e praticando retornar nossa atenção à nossa presença, nossa vida e manifestações se equilibram no que há de melhor para nós!
Em Paz,
Rodrigo Durante.
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