Fazendo as pazes com a beleza

Fazendo as pazes com a beleza
Autor Ana Carolina Reis - [email protected]
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Alguém já sofreu bullying por ser bonito?

Eu já. Mas não me sentia bonita (e ainda tenho dificuldade para me sentir assim).
Pois ser bonita, uma época, era não ter amigas, sofrer assédio de muitos colegas de turma, de pais de amigas, e por aí vai...
Não queria que alguém gostasse de mim apenas pela minha aparência. E, assim, adolescente, comecei a ficar meio desleixada com o meu visual.
De fato, ainda não consegui definir meu estilo... Nunca fui patricinha (ou "paty", como chamávamos na época), não tinha condições financeiras para isso. Quando mais jovem, já fui meio hippie, meio skatista Hip Hop (haha sim! A Carol que existe em mim andava de Skate! ).
E depois que perdi meu pai e vivi um relacionamento abusivo, acho que tive um vácuo de 10 anos, aproximadamente, no qual praticamente subexisti (se é que existe essa palavra...).
Não comprava roupas, apenas livros. Não tinha corpo, era Aurora (um ser etérico que surgiu para me resgatar das profundezas onde eu estava).
E, como fênix, estou aqui. Ressurjo sempre das cinzas, é meu papel como xamã/terapeuta/trabalhadora da luz que sou.
Para quê compartilho isso, com que intento? Cada coisa/dificuldade que vivo, ao escrever e me expor, sinto que me cura e cura alguém que me lê, mesmo que a pessoa não diga nada, eu sinto que reverbera. Pois tenho essa medicina da escrita. Reconhecer seus talentos e habilidades naturais faz parte de reconhecer sua beleza.
Fomos treinados a ser "falsos humildes" ou de fato, temos muito medo de nos tornarmos orgulhosos, arrogantes e presunçosos. Desta forma, ficamos sempre nos escondendo, com medo.
Medo de quê, afinal? De ser luz, como nos diz aquele belo texto de Marianne Williamson: "Nosso Maior Temor" (se não conhecem, procurem, por favor, é muito bom!).
Então, assumir a sua beleza hoje não é mais ficar sozinha como uma criança, que um dia foi excluída. Não é ter receio de receber ataques, críticas ou invejas, não é querer ser melhor do que ninguém, é simplesmente ser quem você é.
Outro dia, conversando com uma amiga querida, ela me lembrou que a beleza também é um karma. Em que sentido?
É um desafio para o ego, assim como o dinheiro. Mas, afinal, o dinheiro também pode ser bem empregado. E a beleza, como pode ser melhor aproveitada a serviço de Deus, da alma, da realização divina? Tá aí um bom questionamento.
O que você oprime dentro de você que pode ser a sua pepita de ouro de sabedoria?
Não se esconda mais guria!
Você é bela!
 
Ana
@aurorapachamama
www.espacopachamama.com


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Conteúdo desenvolvido por: Ana Carolina Reis    
Responsável pelo Espaço Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa (CRTH-BR 6400 ABRATH), com formação em Reiki e Seichim (diversos sistemas), Apometria, Cristaloterapia, Terapia Floral, Constelação Familiar, Magnified Healing® e Light Healing®. Formada em Psicologia, pela UFCSPA. Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais
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