Quando é difícil se perdoar...

Quando é difícil se perdoar...
Autor Ana Carolina Reis - [email protected]
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Pode ser que seja difícil se perdoar. Principalmente quando você se lembra de vidas passadas, nas quais já cometeu tantas atrocidades...
Tendo gerado karma negativo e sofrimento desnecessário para si mesmo e os demais.
Porém, se Deus perdoa tudo pela Sua infinita misericórdia, quem sou eu para me julgar à condenação eterna?

Será que já não sofri o bastante?
Precisa de mais?

Será que há algum deus externo a mim punitivo, que deseja que eu expurgue meus pecados pela dor?

O caminho divino pode ser trilhado por meio da misericórdia e da graça, basta soltar os chicotes. Basta abrir as chaves da prisão e jogá-las fora. Basta atravessar a porta deste cativeiro mental e se permitir uma nova vida, mesmo que seja em "liberdade condicional".
O que de bom você tem feito para sanar todo esse mau karma gerado?

Será que você já não ajudou tantas pessoas a evoluir, a galgar caminhos espirituais, a transcender seus próprios sofrimentos e dores?
Até quando a culpa será o seu algoz?

E permitir que a arrogância e a prepotência te façam sentir que ainda "não é boa o suficiente"...
Desta forma, dificilmente será mesmo.

Sair dessa armadilha mental é uma das tarefas mais difíceis que existe para se transcender o karma.
Pois o karma é um remédio com data de vencimento, um dia chega ao fim. E, quando, enfim, já tiver passado da validade, perceba como de alguma forma já se acostumou e até se viciou nesse remédio amargo. Afinal, esse "gosto" lhe soa até meio familiar e acaba aceitando, sem questionar, tudo que ele proporciona (de bom e de ruim).

Esse lugar-comum, ao qual chamamos de "zona de conforto", é o ponto no qual não estamos confortáveis com nossa dor, mas de certa forma nos rendemos a ela.
E sair dessa dor e assumir a sua maestria, assumir o novo, assumir as responsabilidades por uma vida adulta e deixar as dores da criança interna para trás pode ser algo bastante complexo.

Porque racionalmente queremos sim, mudar (e para ontem!). Mas, ao mesmo tempo, o medo nos paralisa, o medo de perder o pouco que temos, o medo de não conseguir, o medo que te faz pequeno, que dá vontade de se encolher e chorar, e ficar ali quieta no seu canto, nos bastidores, sem aparecer muito...

Esse tempo já acabou. O tempo de sofrer, o tempo de vitimismo (sentir pena de si mesmo), o tempo de olhar para trás e chorar o "leite derramado"... (Sim, foi uma grande "M" tudo que aconteceu, mas e agora?) Como isso pode ser consertado?

Um erro não pode ser perdoado?
Não pode haver uma segunda chance?
Quem é você para se condenar ao inferno eternamente?
Quem é você para tanto se punir, se nem mesmo Deus te pune?
Deus só observa. Nós é quem escolhemos sofrer e viver esse enredo de dor, sofrimento e morte.
Como nos ensina uma reflexão atribuída ao Chico Xavier: "eu não posso mudar o passado, mas posso mudar o meu presente para colher um novo futuro".

Vários mestres em diferentes filosofias ensinam algo semelhante. Hoje em dia, diversas terapias energéticas nos ajudam a equilibrar nosso karma e liberar nossas crenças passadas.
De onde vem o boicote? (...)

Ana
@aurorapachamama
www.espacopachamama.com
Texto Revisado


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Conteúdo desenvolvido por: Ana Carolina Reis    
Responsável pelo Espaço Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa (CRTH-BR 6400 ABRATH), com formação em Reiki e Seichim (diversos sistemas), Apometria, Cristaloterapia, Terapia Floral, Constelação Familiar, Magnified Healing® e Light Healing®. Formada em Psicologia, pela UFCSPA. Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais
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