Como enfrentar nossas emoções reprimidas?

Autor Isha Judd - [email protected]
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Imagine um baú contendo um tesouro que está no fundo do mar. Em um dia claro, da superfície, dá para vê-lo brilhando no fundo, por entre as águas cristalinas. No entanto, quando a água está turva e agitada, o tesouro desaparece de nossa visão. É o mesmo com a nossa paz: se vivermos a vida na superfície, ela será intermitente.

Quando as águas estão paradas, sentimo-nos relaxados, centrados e calmos. Se os ventos soprarem a nosso favor, podemos nos sentir confiantes, seguros e inspirados. Mas quando uma tempestade traz o caos aos nossos horizontes, nos sentimos atordoados, preocupados, agitados.
 

Levando a atenção para dentro

Quando levamos nossa atenção para dentro e ativamos nossa capacidade de testemunhar, é como se acendêssemos a luz de um porão abandonado. Ao fazer isso, podemos preferir apagá-la novamente em vez de enfrentar a confusão causada por tantos anos de negligência. No entanto, reagir dessa forma não repara o dano. Se quisermos limpar o porão, a luz deve permanecer acesa. Temos que estar dispostos a enfrentar o que encontramos lá.
 

Enfrentando a nós mesmos

A boa notícia é que o que encontrarmos não será tão terrível quanto pensávamos. Não há dragões em nosso porão, nem demônios ou outros monstros, há apenas emoções. Claro, pode ser assustador enfrentar nossas emoções reprimidas, mas o pior que pode acontecer é sentirmos – e ninguém nunca morreu por sentir uma emoção! Na verdade, nos machucamos muito mais, tanto física quanto psicologicamente, ao ignorar nossos sentimentos.

Como todo mundo, você nasceu único, idêntico a ninguém mais, sendo uma representação divina perfeita em uma forma humana. Mas você encobriu esta pessoa maravilhosa com tantas máscaras, ideias, deveres e proibições, que quando sua verdadeira essência começa a emergir, é como se descobrir pela primeira vez.
 

Descobrindo a melhor companhia

Quando você se reconectar com o seu Eu submerso, descobrirá que sua companhia é o estado mais completo que existe, porque ninguém o conhece tão bem quanto você. Estar consigo mesmo torna-se um deleite: você vai descobrir uma plenitude que nenhuma perda ou tragédia pode tirar de você, porque onde quer que você vá, sempre estará nessa plenitude. Você sempre terá a si mesmo como companhia.
 

Seja livre sendo vulnerável

Se você é vulnerável, pode passar sem as proteções, aquelas paredes e máscaras que construímos para nos esconder do mundo. É assustador fazer isso, porque nos deixa abertos para sentir a fragilidade e a insegurança que essas paredes ocultam. Mas apenas encobrir a fragilidade e a insegurança não as faz desaparecer. Para nos libertarmos desses sentimentos, devemos abraçá-los e nos render a eles.
 

Testemunhe suas emoções

Você ficará surpreso ao saber que pode manter sua experiência de amor-consciência em qualquer estado emocional. Nossas emoções mudam – às vezes nos sentimos felizes, às vezes nos sentimos tristes – mas o amor-consciência permanece uma constante.


Quando testemunhar suas emoções,

descobrirá que pode sentir intensamente

e experimentar um espaço interno

de alegria e desapego ao mesmo tempo.

 


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Conteúdo desenvolvido por: Isha Judd   
Isha é mestra espiritual reconhecida internacionalmente como embaixadora da paz. Criou um Sistema para a expansão da consciência que permite a auto-cura do corpo, da mente e das emoções. Site oficial www.ishajudd.com
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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