Ainda há tempo

Ainda há tempo
Autor Nelson Sganzerla - [email protected]
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Há tempo de rever velhos conceitos que carregamos durante décadas e não damos conta que já estão ultrapassados.

Ainda há tempo de terminarmos aquele curso que interrompemos, por falta de dinheiro, ou de paciência, ou porque alguém nos disse que não deveríamos fazê-lo.

Há tempo ainda.
Ainda há tempo de parar de fumar. De fazer exercícios, inclusive quem sabe... De aprender a nadar.

Ainda há tempo de olhar para a vida com uma nova ótica.

Melhor qualidade de vida e uma nova percepção das coisas ao nosso redor.
Há tempo de deixar de lado as preocupações que tanto nos atormentam, na hora de dormir.

Há tempo, portanto, de aprendermos a relaxar e a dormir.
Há tempo de ensinarmos o nosso filho a andar de bicicleta ou quem sabe, jogar xadrez, de contarmos histórias para ele dormir. Há tempo de escutarmos os mais velhos.
Para tudo isso, ainda há tempo.
Ainda há tempo de amar, de chorar pelo que não foi chorado, de gargalhar, de sair na chuva, sem culpa de chegar molhado em casa e sem medo do resfriado.

Ainda há tempo de adotar um cachorro ou um gato e, quem sabe libertar, o passarinho da gaiola.
Há tempo ainda de voltar a ouvir Jimmy Hendrix ou de descobrir uma música que nunca soubera existir, sem dúvida há tempo de voltar a tomar um cuba-libre.
Tempo há ainda de sentar na calçada e atravessar a madrugada sem pensar em nada.
Ainda há tempo de escrever um livro, de cultivar uma horta e de comer jabuticaba no pé.
Tempo de cantar no chuveiro ou quem sabe... assistir uma Ópera no Municipal.
Ainda há tempo de acreditar em Deus e de entender os judeus. Tempo de compreender a devoção e a fé de todas as crenças.
Há tempo de rezar por um ente querido que se foi. Tempo de pedir perdão, de abrir o coração e reconhecer que erramos.
Ainda há tempo de saltar de paraquedas, de voar de asa delta.

Tempo de fazer serenata, de namorar e de beijar na boca. O tempo do amor não se esgota.
Ainda há tempo para escrever poesia. Há tempo para estudar filosofia e de conhecer a Vila Madalena.
Ainda há tempo de comprar uma moto, de fazer rapel ou andar de jipe.
Ainda há tempo de ter dezoito anos ou noventa com muita saúde e honestidade.
Ainda há tempo de fazer um spaghetti e de abrir um vinho.
Há tempo de comer pastel de feira e de encarar uma fila de banco no dia cinco de cada mês.
Ainda há tempo de tomar café no aeroporto de madrugada. Tempo pra comprar o jornal de domingo e ler a manchete fresquinha.
Tempo de levar o cachorro para passear no parque e conversar com seu vizinho.
Ainda há tempo de sair mais cedo do escritório para jogar boliche  ou andar de kart.
Tempo de sair da janela e ir lá embaixo enfrentar o tráfego só para chegar em casa mais cedo. Ainda há de dar o real valor a você e à sua vida.

Há tempo de saber que a vida é uma roda em movimento ladeira abaixo, se parar, cairá. Há tempo de saber, que sempre haverá um tempo para a vida, depende de você.

Pense nisso...

Nelson Sganzerla

Texto Revisado


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Conteúdo desenvolvido por: Nelson Sganzerla   
Uma ALMA encarnada no Planeta Terra, que busca a ascensão para a LUZ
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