Quem tem espírito forte, não adoece fácil

Quem tem espírito forte, não adoece fácil
Autor Íris Regina Fernandes Poffo - [email protected]
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Quem tem espírito forte, não adoece fácil!

Quem tem ligação forte com a terra e o céu, como o jequitibá, não se deixa derrubá pelas tempestades da vida.

Quem tem alma leve, como o gavião, pode voá mais alto, haja sol e céu azul, haja nuvem cinzenta. Isto não afeta o gavião.

Os filhotes da onça confiam na coragem e na proteção da mãe, assim como os filhotes da garça. Estas mães sabem cuidar dos filhotes, e logo ensinam eles a se virarem sozinhos na floresta.

Nos tempos ancestrais, na floresta, nos rios e nos mares, nenhum ser vivo passava fome. As árvores alimentam o solo, que alimenta as árvores. Os rios alimentam o mar que alimenta os peixes. Um peixe alimenta outro peixe. tudo relacionado.

Quem tem olhos de ver o amor da Mãe Natureza, quem tem humildade suficiente para ser seu filho, quem tem respeito, entende bem o que estamos dizendo.

Quem só tem o olhar voltado para seu umbigo e para seu bolso, quem não sabe valorizá o chão onde pisa, honrá a terra em que vive, respeitá o semelhante, é como uma árvore seca com fruto de mentira, com raiz fraca, que fica a mostra na superfície. Basta vir a chuva forte, e a enxurrada leva embora.

Acordem! Abram os olhos! Prestem atenção no que vocês tão fazendo das suas vidas. O planeta doente, porque sendo maltratado! Vocês também tão se maltratando. Olhem quanta gente doente!

Querem a cura? A cura que tanto buscam está dentro de cada um de vocês! Ela começa no coração! Aprendam a amar!
Por isso dizemos: Quem tem espírito forte, não adoece fácil!
Mensagem de um Cacique Botocudo*, como ele mesmo se apresentou para mim durante meditação matinal. Tentamos transcrever com o jeito dele falar, por isso, várias palavras estão em itálico.

*Botocudo, de acordo com o Instituto Socioambiental – ISA, se refere aos povos indígenas que usam botoque de madeira arredondado no lábio inferior. Eles pertencem à família linguística do tronco Macrojê. Habitaram a região entre Espírito Santo e Minas Gerais, na região do rio Doce, Paraná e Santa Catarina. Muitas aldeias desapareceram por conflitos com os portugueses e depois, com seus descendentes, infelizmente!


Iris R. Fernandes Poffo – 13.01.2021

Texto Revisado


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Conteúdo desenvolvido por: Íris Regina Fernandes Poffo   
Bióloga, espiritualista, terapeuta holística e escritora.
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