Onde estaria, então, a disposição para amar?
Frustrações anteriores estariam sendo a desculpa para não acreditarem na felicidade a dois?
Temos a nítida impressão que homens não acreditam mais nas mulheres e mulheres por sua vez, não acreditam mais nos homens.
Resultado? Não investem na relação e desistem ao menor sinal de deslize, de contrariedade, e tentam mesmo é provar que sua teoria estava certa: homens não não sinceros e mulheres não são mais companheiras, cúmplices...
Medo e insegurança só podem realmente resultar em relações insatisfatórias. Entrar numa relação com este "espírito" é fracassar na certa!
Acreditamos que a felicidade a dois é utopia, que a pessoa amiga, leal e carinhosa, não existe, e então todos aqueles que cruzam o nosso caminho acabam confirmando que só gente errada aparece em nossa vida.
Precisamos nos concentrar naquilo que apreciamos no outro e não naquilo que estamos sempre nos queixando.
Quando nos queixamos de que não gostamos de algo, mais "disso" atraímos....
Convém darmos ênfase nas qualidades do outro e também naquelas qualidades que adoramos em nós, para que assim nos vejam!
A mais alta e poderosa frequência é a do amor, mas não estariam no entanto nossos pensamentos e ações em contradição com os nossos desejos?
Se iniciamos uma relação já sentindo que tem data de validade para vencer, precisamos nos perguntar: que parte de mim realmente não quer que isso aconteça?
Sim, um lado nosso não quer que isso aconteça, porque enquanto um lado quer intimidade, fusão, outro quer autonomia, independência e liberdade. E se este lado for muito latente, mesmo que de maneira inconsciente atrairemos homens e mulheres geograficamente distantes ou não disponíveis emocionalmente.
O que acontece em nosso exterior reflete fielmente o que se passa em nosso interior.
Tudo aquilo que realmente desejamos e para qual estamos preparados... ACONTECE!
Só vale refletir: no que realmente estamos investindo para que isso aconteça?
Estou honestamente disponível para amar?
"As mulheres amam muito tempo antes de confessá-lo; os homens têm já deixado, há muito de amar, quando continuam a confessá-lo ainda".
Emanuel Wertheimer
Texto Revisado
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