Somos o que somos: mudar isso é doloroso e prejudicial

Somos o que somos: mudar isso é doloroso e prejudicial
Autor Anya Piffer - [email protected]
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As situações que vivenciamos na sociedade atual servem de barreiras para os relacionamentos se manterem em harmonia. Alguns indivíduos querem que você esteja vivenciando a realidade deles, e quando você se afasta desta realidade imposta, a exclusão é imediata.

Se você não consegue mais se encaixar nos padrões sociais determinados por alguns, você se vê diante da realidade mais dura que existe na humanidade: a exclusão e a solidão.
O que será que ocorre com o outro quando nós mudamos de dentro para fora e eles nos veem como realmente somos?
Será que se assustam? Será que nós refletimos como espelhos e eles não gostam do que veem ou tem medo de enxergar através de nós?

Nossa realidade não é real, é simplesmente uma ilusão, mas nós não somos essa ilusão. Somos falíveis. E nos enxergar assim nos torna fraco diante do outro, que quer que sejamos um exemplo de fortaleza para não mexer nos seus próprios clichês.

Quando nós mudamos, tudo ao nosso redor se modela e o nosso mundo se torna diferente. A vida apresenta situações diferentes das quais vivíamos antes e isso incomoda o outro, que não reconhece essa nova pessoa, porque ela não se identifica mais com os seus próprios desejos. E nem poderia! A força desta mudança provém da coragem de vencermos a nós mesmos, e não da coragem de ser esse ou aquele modelo de pessoa “aparentemente” forte. A força não necessita de ser exposta como prêmio de honra. Ela é simplesmente o que é.

Somos massacrados pelos modelos deixados para seguirmos. Alguns exemplos de coragem e fortaleza parecem ser o modelo ideal, isso quando renunciamos a sermos nós mesmos.

Somos o que somos; às vezes uma fortaleza com aparência frágil; outras vezes um aparente rochedo de força; e outras, rasos e superficiais. Ser o que queremos mexe no padrão do outro, mexe nas máscaras que são utilizadas para manter um padrão exigido, por não se sabe quem.

Quando nos tornamos fortes ao nosso modo, sem necessidade de agradar ao outro, somos mais livres. Ganhamos a liberdade de voar como as águias que olham o horizonte à sua maneira, mas com respeito a tudo que veem.

O ser humano é solitário por natureza, mas o desejo de encontrar o relacionamento ideal é um ponto de partida para que a dança da vida se processe e se inicie. Nossas crenças são construídas, então, nós temos escolhas. Precisamos decidir se vivemos o que nos é imposto ou se vivemos de acordo com o que realmente somos e queremos ser.

E nessa guerra desenfreada não sabemos o que nos espera, mas sabemos que precisamos frear nossos impulsos, avaliar nossos trajetos, rever nossos conceitos e parar, definitivamente, de repetir padrões impostos pelo mundo externo.

Precisamos buscar os verdadeiros tesouros que residem em nós para avaliarmos o que de fato necessitamos para a nossa realização e o que querem que sejamos para agradar a uma sociedade que precisa enriquecer pelas nossas falhas humanas baseadas nas necessidades do Ter.

Pensemos nisto!

By Anya Piffer
05/04/2011
 
Texto Revisado


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Conteúdo desenvolvido por: Anya Piffer   
Escritora | Mentora | Terapeuta E-mail: [email protected] anyapiffer.com.br
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