Negar a vida ou ter a vida para ser vivida

Negar a vida ou ter a vida para ser vivida
Autor Margareth Maria Demarchi - [email protected]
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Estamos em meio a tantas informações que nos impedem de olhar para nós mesmos, sempre procurando fora  a verdade de nós mesmos, porque o que temos dentro de nós são verdades reais vividas pela a própria experiência e verdades irreais atribuídas das histórias contadas sem experiências vividas (o que contaram e do que imaginaram do acontecido) são as memórias que carregam nossos sentimentos que criam emoções de raiva e ódio que se tenta dominar, mas existe o medo do descontrole quando se deseja esquecer, mas parece que quanto mais quer esquecer mais volta a insegurança do descontrole e do medo, porque não queremos olhar para o que tememos.
Essas pessoas ficam com a mente presa nas experiências passadas que  podem ser “reais" ou imaginárias,  isso porque existem julgamentos do que foi a nossa vida, o quanto poderia ser diferente ou ainda porque esses pensamentos ruins que aparecem sem motivos aparentes e  ainda persistem na mente, os julgamentos, nos prendem como vítimas da vida e criam o comportamento de que nada se pode fazer.

Assim, algumas pessoas se juntam para falar desses males, às vezes os mesmos males revisados para o dia de hoje, como forma de dizer que nada pode ser feito e a vida continua assim mesmo,  a vida não muda mesmo, assim  estamos constantemente julgando o que aconteceu, ou ainda deixando de viver a nossa própria vida para viver  os problemas passados.

O cérebro vai alimentar tudo em que se coloca atenção, se temos atividades em que nos faz sentir com vontade  de realizar o cérebro está ocupado com as realizações, isso faz distanciar tantos das situações reais ruins como das situações imaginárias.

Se colocarmos atenção aos momentos de vontade e realização pessoal que aconteceram durante os instantes de nossas vidas em que estávamos conectados com o nosso poder interno e que pode acontecer novamente, sempre é uma questão de escolha, basta olhar para onde caminha a sua vida: satisfação pessoal ou insatisfação pessoal.

Alegria e tristeza sempre podem ser vistas com aceitação, pois ninguém está livre dessas emoções, mas a diferença é como cada um escolhe seguir com cada uma delas. Se preferir ter só alegria vai ser difícil suportar a tristeza em si, e se assumir mais as tristezas não vai suportar a alegria que pode aparecer como parte da vida. A sabedoria é suportar o aprendizado dos dois sentimentos para estar com o outro compreendendo por saber que passou por essas vivências da vida.

Existem aqueles que perceberam que podem dar inteligência mais criadora ao pensamento, conduzido pela vontade e determinação de viver o melhor em si, e isso não quer dizer viver para ser algo para alguém ou um sucesso a ser reconhecido, mas ser o que quer para si, o simples que  tranquiliza seu interno  por saber que é esse o caminho, faz ser quem realmente é. Essas pessoas podem chegar à maturidade com vontade, ação e  movimento  gerando coisas para si e atingem os outros naturalmente pela a sua vitalidade e determinação para vida,  sabendo que a morte chega para todos e que fazer algo para vida é para quem aceitou tudo assim como foi e como é, viveu cada dia como oportunidade para sempre realizar.

Todos podem se dar uma vida de movimento para o novo suportando a dúvida do principal, a morte, mas quando se olha para a morte, a única coisa que se vê é a vida a ser vivida, fica para cada um a responsabilidade da escolha da forma de vida a ser vivida.

Texto Revisado
 



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