É possível roubar a alma de alguém?

É possível roubar a alma de alguém?
Autor Rosana Ferraz Chaves - [email protected]
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Primeiro, é preciso entender os diversos conceitos de alma e espírito, que no meu caso, são bem diferentes do conceito da maioria das pessoas, porque me baseio mais nos antigos conhecimentos cabalísticos.
De uma forma bem resumida e de acordo com meus estudos, espírito é a entidade que erra, acerta e reencarna, que assume o formato de homem ou de mulher.

Alma é a nossa porção divina, infalível, que sabe tudo de nós e que nunca encarnou, que não tem forma e nunca teve gênero.

Como assim, nunca encarnou?

Segundo a crença cabalista, também de uma forma muito resumida, o mundo e todos os seres que nele existem foram criados por Deus, por sua enorme vontade de doar, após uma explosão que terminou em milhares de fragmentos, sendo que cada um de nós é um desses fragmentos divinos, que um dia retornarão à fonte original.

Assim como essa fonte criadora que tem muitos nomes, mas aqui é mais conhecida por Deus, sua potência é tão imensa que nenhum tipo de corpo material poderia suportar ou conter, então Deus nunca encarnou e jamais encarnará, da mesma forma esses fragmentos divinos também nunca encarnarão.

Mas onde estão esses fragmentos?

É como se fosse uma parte sua, que você só entra em contato infelizmente em raras ocasiões, como por exemplo, entra num estado alterado de consciência numa meditação ou quando sente que está no caminho certo, que fez alguma coisa muito certa e que tudo está do jeito que deveria estar.

Perceba que quando você entra em contato com esse estado alterado de consciência, é como se você fosse deslocado para outro lugar.

Esse “local” está dentro de você e isso sugere que dentro de cada pessoa existe um espaço muito puro e poderoso, ao qual temos pouco acesso.

Almas não são penadas. Espíritos são, ao contrário da crença popular.

Também segundo a crença popular antiga, o maligno quer roubar a nossa alma, a nossa essência e não o nosso espírito. Com o passar do tempo é que a alma foi confundida pelo espírito.

Mas caso você acredite no contrário, não importa. O que importa é aprender a diferenciar essas duas entidades que compõem a divindade humana, não importando o nome que elas tenham.

Quando você entra em contato com a sua alma, a sensação imediata é de apaixonar-se pela vida, da mesma forma que nos apaixonamos por pessoas, só que a duração é bem pequena, porque não conseguimos manter a conexão por muito tempo.

Os índios norte-americanos tinham o conceito de “almas roubadas” e esse conceito foi assimilado por vários tipos de xamanismos, mas a interpretação desse roubar almas parece que foi se adulterando com o passar do tempo.

Originariamente, roubar uma alma significa que por algum motivo muito traumático, a sua alma (não no sentido da criação divina, mas no sentido de ânimo, disposição, estado de espírito positivo), ficou presa nessa situação desagradável do passado.

Isso é muito real, só que hoje conhecemos esse roubar de almas como trauma (resposta emocional a um evento que deixou feridas na memória e no conceito de identidade de uma pessoa).

Situações podem sim “aprisionar” a nossa alma, impedindo que continuemos aprendendo com as próximas etapas de nossa vida e causando muitas doenças.

A mente consciente “pensa” que vive no presente, mas a mente inconsciente acredita que tudo o que pensamos hoje, independente de quando tenha ocorrido, está no presente, e é por isso que uma situação traumática sempre “parece que foi ontem” ou uma coisa nova “não é da minha época”.

Esses fragmentos de nossa alma nos impedem de enxergar a realidade do presente, de conquistarmos novas etapas, conhecermos novos amores e novos horizontes.

Os antigos Xamãs conseguiam fazer rituais que traziam esses momentos do passado de volta á consciência presente, para que a pessoa entendesse onde é que a sua alma estaria presa e fragmentada, faziam a pessoa esquecer esses momentos e em seguida, “juntavam” a alma da pessoa novamente no presente.

Eu já participei de um ritual desses, mas nem de longe o tal xamã conseguiu sequer trazer os fragmentos para o presente. Esse conhecimento parece que foi perdido, pelo Xamanismo atual, mas pelo Xamanismo Astral, que é praticado atualmente no plano astral, ainda existe e continua sendo executado, usando-se outras técnicas.

Já faz um tempo que venho me dedicando a esses estudos xamânicos do astral, que são muito diferentes dos praticados aqui, então sim, ainda é possível fazer esse resgate por aqui.

Eu ainda não tenho permissão de praticar esses conhecimentos, mas se você quiser entender a questão e deixar sua alma inteira novamente, eu indico que você assista as palestras do Gasparetto, trabalhando com o “bicho”, como ele chamava o animal de poder. Em essência, o modo como ele tratava esse assunto está dentro dos conceitos que estudo nos planos astrais.

Gasparetto foi um dos maiores Xamãs e Magos que esteve por aqui, muito embora nunca tivesse usado nenhum desses títulos, independente de você gostar ou não dele, ele conseguia encontrar a essência das coisas, sem precisar ritualizar tudo e sem se endeusar como mestre.

Eu não o conheci pessoalmente em vida, tive um breve contato no pós vida, mas ouvia os programas dele toda semana na rádio e continuo ouvindo suas palestras gravadas até hoje. Te aconselho a fazer o mesmo. Fora ele, ainda não conheci ninguém que lidasse tão bem com o bicho e no resgate de almas.
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Conteúdo desenvolvido por: Rosana Ferraz Chaves   
Oraculista, sensitiva e escritora. Se dedica aos estudos de anjos, baralhos e tarots antigos, ministra cursos de oráculos, neurolinguística. Desenha mandalas e cria perfumes mágicos em seu atelier. Autora do livro Magid - O encontro com um anjo.
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