Quando a neve pousou nos meus cabelos

Quando a neve pousou nos meus cabelos
Autor Marilene Pitta - [email protected]
Facebook   E-mail   Whatsapp




Marilene Pitta. Terapeuta Holística em Leitura de Registros Akáshicos e Além...

Atendimento: Presencial e Online. Rio de Janeiro Copacabana.

            Olá seja bem vinda. Estava mesmo esperando você para uma xícara de caputino quente e saboroso como raios do sol que nos aquece e renova. Foi um longo período de espera. Sim, eu recebi sua mensagem, mas posterguei talvez por medo de me confrontar com sua força selvagem e indomável: o tempo!

            Entendi e abracei você com ternura e gentileza quando vi sua mensagem que aceitou o meu convite para um resgate de memórias antigas.

Ficamos tanto tempo nos escondendo uma da outra e agora meio sem jeito, mas com gratidão pelo encontro da neve em meus cabelos. Sentamos na varanda e o vento foi como um sábio terapeuta trazendo as memórias vividas e abençoadas. Ah! Lógico que me lembro dos cachos negros como pacotes de uvas negras que eram doces e naturais assim eram os meus cabelos da infância. Quando na padaria entre a Rua Duque de Caxias e Rui Barbosa descendo a ladeira o padeiro “ olá menina dos cachos de uvas veio buscar a broa de milho”...A voz até hoje ressoa na minha memória de infância, um sotaque bem baiano como se cantasse uma canção de ninar. Lembro que tinha uma espécie de presilha (palavra antiga) prendia para os cachos para não machucar os olhos. Eram cachos tão enrolados, pretos, macios e disciplinados.

            O bem amado tempo veio chegando devagar e o cabelo negro na adolescência foi ficando amarrado em “rabo de cavalo” com laço de fita. Interessante que conservo até hoje a energia do cavalo selvagem, bravio que corre nos campos livre e indomável. Assim é o Registro Akáshico do ser, é um vento ás vezes forte e devastador outras vezes suave como brisa. É uma energia que pulsa, busca, pesquisa, estuda, mergulha nos mares das águas perdidas em fontes ocultas.

            Rimos muito sobre a vinda dessa memória. Mas ao mesmo tempo trouxe uma lucidez, uma clareza de como somos condicionados e manipulados! Em tudo: moda, comida, saúde, postura, ritmo, música, regras, literatura, meios de comunicação, nesse momento planetário redes sociais.

            É como uma moldura de retrato a foto tem que caber no quadro, muitas vezes vivências são cortadas por causa do modelo!

            Cabelos presos e cachos aprisionados. Creio que o sistema de crença, de educação, de convívio social vai  amarrando como domésticos.

            É  a fase do Silêncio e Obediência!

            Nesse momento, paramos e tomamos um gole do caputino. Respiramos e silenciamos. Quanta dor de todas as épocas. Quantos sonhos destruídos, calados, sufocados, anulados. Nesse momento, vem á tona uma dor do inconsciente coletivo. É uma carga energética de tanto sofrimento que a nossa capacidade de ativar a compaixão e a mudança de paradigmas tem que acontecer. Na verdade, cada pessoa tem o seu jeito de quebrar cadeados, abrir portas e janelas, romper grades, gritar e suspirar. O mais importante é a CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA, CRÍSTICA, SUBJETIVA E INTRASNFERÍVEL.

            É uma experiência atemporal por isso magnifica e abençoada.

            Os cabelos foram pintados por anos com ou sem amônia... Era preciso manter a fonte da aparência que dos cabelos pretos e ondulados como as ondas do mar. Recebi sem convidar o Senhor do TEMPO veio sem pressa e se sentou na minha frente e trouxe um belo espelho dourado e me deu de presente. Fiquei perplexa! O que aquele Senhor Sábio queria me informar com um presente tão caro como uma marca temporal que chega toda Humanidade.

Delicadamente me mostrou a minha face em rugas discretas, pela mais flácida, olhar profundo das experiências de todos os tempos. A mão do Senhor era tão suave que tirou da minha cabeça um fio branco e disse com sabedoria: esse fio é a sua essência, sua sobrevivência, sua senha como testemunha de uma história de vida. Doces lágrimas desceram como uma cachoeira cristalina em prece e gratidão pelo viver dos setenta e quatro anos em SOLITUDE.

            Foi assim que a neve pousou nos meus cabelos em cachos soltos e brancos como uma identidade e um cartão de viagens para todos os lugares do universo em dança divina.

            Era uma vez, um cisne branco que levava flocos de neves para toda humanidade na arte de envelhecer.

            O caputino ficou vazio e mais uma vez a Espiritualidade Luminosa nos conduz para outros encontros com Pena Branca...

            Julho chegou com esse presente precioso de aniversário.

            ARTE DE ENVELHECER.

Eu Sou Marilene Pitta. www.aprenderaconviver.psc.br.

Contato: [email protected]

Gratidão e Bênçãos.






Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 5



Compartilhe Facebook   E-mail   Whatsapp
foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Marilene Pitta   
Formada em Registros Akáschicos;Alinhamento Energético;Terapia Floral;Formação Holística de Base (UNIPAZ) com Pós Graduação em Terapias Holísticas;Mestrado em Educação e Desenvolvimento Humano. Consultas em Roda Xamânicas. Animal Poder.Atendimento com Conexão com o Povo das Estrelas (Arcturianos e Pleidianos). Atendimento á Distância e Presencial.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.