O caso Isabella Nardoni e a sinastria

O caso Isabella Nardoni e a sinastria
Autor Ana Lucia Vieira Santos - [email protected]
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Ao analisar o mapa de Alexandre, pai de Isabella, nota-se uma quantidade grande de planetas em Água – Sol, Mercúrio e Júpiter em Câncer, em trígono com a Lua em Peixes e aspectados por Netuno em Sagitário. Isso mostra uma personalidade cheia de fantasias, com pouca noção de realidade e que facilmente embarca em um mundo imaginário, sem conseguir realizar nada de prático ao seu redor.
Na sua relação com Ana Carolina, mãe biológica de Isabella, ele viveu um certo romance, pois ela tem Vênus em Peixes e pôde a princípio tecer fantasias românticas com ele. Mas em Ana Carolina, mãe, há alguns planetas que acabaram por desafiar sua realidade: Sol em Áries dela mostra uma capacidade de imposição maior, e uma oposição Plutão em Libra dele sobre esse Sol, acabou por deixar surgir momentos de agressão e rivalidade na relação que começou tão romântica antes.

Saturno em Leão de Alexandre também quadra a Lua em Peixes de Ana Carolina e viver com ele passou a significar sofrimento e dores para realizar uma emoção. Nesse ponto, entra na história Ana Carolina Jatobá – a madrasta que com vários planetas em Escorpião - Sol, Mercúrio, Saturno e Plutão – acaba por ser mais forte e determinante na condução de vários assuntos na vida de Alexandre. Ana Carolina Jatobá tem Marte e Vênus em Virgem, opostos à Lua de Alexandre, tornando-a alguém mais decisiva e concreta, exercendo realmente uma autoridade sobre ele; sua Lua em Capricórnio foi também um ponto de segurança para quem tinha tantos planetas em Água e Ana, a madrasta, assume o lugar de mulher amada por conseguir dar a ele mais parâmetros e direção em sua vida pessoal.

Com a Lua em Capricórnio oposta ao Sol, Mercúrio e Júpiter em Câncer de Alexandre e com seu Vênus e Marte em Virgem, opostos à Lua em Peixes de Alexandre, a madrasta se torna os “pés no chão” para quem tem tendências a escapar da realidade facilmente.

Aí começa a historia com Isabella: a menina tinha também uma ligação forte com o pai; com Lua e Júpiter em Câncer, ela se identificava tremendamente com ele, e a facilidade com que trocava ideias com o mesmo, sem imposições, mas na base da afetividade, era algo novo para a madrasta e também para a mãe biológica.

Isabella era muito inteligente; com Marte e Saturno em Gêmeos, conversava facilmente com todos e mostrava-se encantadora não só pela afetividade, mas também pela expressividade de alguém que tinha a comunicação como sua maior qualidade. Tanto a mãe biológica, quanto a madrasta, não têm planetas em AR no mapa e isso lhes dá dificuldades na expressão pessoal e no desenvolvimento intelectual. Isabella era uma boa aluna e seria alguém brilhante na vida; para a mãe isso era motivo de orgulho, mas para a madrasta isso era um ponto de inveja.

Na junção dos mapas da madrasta com Isabella, tudo está oposto: Lua em Capricórnio de Ana Carolina Jatobá está oposta à Lua e Júpiter em Câncer de Isabella e Sol e Mercúrio em Escorpião de Ana Carolina Jatobá ficam em oposição ao Mercúrio e Vênus de Isabella em Touro. Há uma agressividade total entre esses dois mapas, e fica claro que a madrasta se sentia ameaçada por aquela que seria sempre a filha “predileta” do pai.

No dia de sua morte, Isabella passava por um trânsito de Marte sobre sua conjunção Lua e Júpiter em Câncer – se para ela a sensação de aconchego e família estava presente nesse emaranhado de relações, foi justamente nesse envolvimento que foi agredida e morta. Saber quem foi, como foi, não lhe devolve a vida, mas nos leva a compreender que desafios e disputas podem estar constantemente presentes em nossas relações, e se pudermos aprender com as diferenças, cresceremos muito em direção a uma consciência maior.
Isabella morreu, mas com sua morte trouxe à vida questões fundamentais ligadas à família e ao respeito à infância. Na junção de seu mapa com o da sua mãe, existem os mesmos nódulos lunares: Cabeça do Dragão em Gêmeos e Cauda do Dragão em Sagitário; isso já indica um compromisso de ligação forte entre as duas desde a gestação e fim de relação. Mas também a madrasta tinha esses mesmos nódulos lunares – e isso sugere a ideia de que entre essas três mulheres, que pareciam tão distantes entre si, tudo já poderia ter sido arquitetado num conjunto de situações de outras vidas, das quais só assistimos uma parte.

Escrito originalmente em 01/05/2008
Isabella Nardoni 18/04/2002
Ana Carolina Jatobá 09/11/1983
Ana Carolina (mãe) 05/04/1984
Alexandre Nardoni 26/06/1978
Sem horários conhecidos 
 
Texto Revisado
 




 


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