Como seguir em frente após a perda de um ente querido.

Como seguir em frente após a perda de um ente querido.
Autor Rosana Ferraz Chaves - [email protected]
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Chegamos num dos meses mais importantes do ano: setembro, o mês que marca sempre o início das transições dos ciclos que vem pela frente.

Em setembro temos vários eventos importantes:

O ano novo judaico e cabalístico em 15 de setembro.

Primavera começa no dia 23 de setembro;

Dia 27 de setembro é o dia de São Cosme e São Damião,

O dia dos arcanjos em 29 de setembro;

E setembro é um mês antes de Samhain, em que lembramos de nossos entes queridos que já se foram e o ano novo celta, dia 31 de outubro.

Eu gosto muito de me preparar em setembro, para todas as transições que vem pela frente.

Aproveitando que outubro logo vem, quero dar algumas informações que podem ajudar pessoas que ainda não conseguiram superar a dor da perda, não só de uma pessoa querida, mas também de um emprego ou de uma situação, da qual a pessoa gostava muito e que já se perdeu.

Perdas são inevitáveis e ocorrem durante toda nossa vida e são sempre indicadores de que precisamos seguir adiante.

Para começar a andar, a criança perde os braços dos pais e ganha os seus pés, para aprender a ler, perde a liberdade de brincar o dia todo e passa um bom tempo na escola.

Quando cresce, o jovem perde a liberdade de passar o final de semana livre, para ganhar as “noites varadas” estudando na faculdade, eu que o diga!

Enfim, sempre que você avança, perde alguma coisa. Somos parecidos com os foguetes, que conforme vão ganhando o espaço, abandonam algumas partes.

Querendo ou não, sempre seguimos em frente!

Algumas pessoas passam muitos anos em sofrimento, porque não entenderam perdas abruptas ou violentas e ficam esperando a justiça dos homens, que não existe.

Justo mesmo seria fazer a pessoa retornar nessa vida e isso não pode acontecer, qualquer outra possibilidade me parece injusta, devido a nossa falta de entendimento de todo processo.

O que ocorre, é que todas as pessoas são amparadas quando fazem a passagem para a outra “camada da cebola”, que é uma metáfora para fazer entender que existem mundos que circundam o mundo que conhecemos, como as camadas de uma cebola em volta e não de cima para baixo, como alguns pensam.

Algumas pessoas partem de repente apenas porque não conhecemos a programação de vida delas, mas as mortes naturais são todas programadas, e são apenas os merecedores que tem essa possibilidade, porque ela vem acompanhada de paz, sem dor, sem a angústia que a morte esperada possibilita.

Por outro lado, o espírito desatento, que desconhece a espiritualidade da vida, pode não aceitar essa transição e ficar um bom tempo vagando por aqui.

Alguns ficam aqui por medo do desconhecido, medo do conhecido, apego e os mais raros, ficam por amor.

Aqueles que ficam por amor, são os que tem “alguma pendência”, que os prende ainda a essa vida.

Tem receio de partir (como se já não tivessem partido), e deixar os parentes desamparados.

Conforme o espírito permanece por aqui, precisa ganhar energia para se manter mais denso e para isso, mesmo que ele não queira ou não tenha a intenção, precisa sugar a energia dos presentes.

Ele continua emanando pensamentos de dor, que são trocados entre o espírito e os moradores da casa.

Conforme o tempo vai passando, o espírito vai perdendo a memória e alguns, sequer lembram seus próprios nomes. Sentem que conhecem as pessoas da casa, mas já nem sabem por que estão ali.

Se o espírito resolve sair da casa, ele pode encontrar muitos “caçadores” de almas pelo caminho e pode ser aprisionado e levado até como escravo, para lugares sombrios, então a maioria percebe e acaba por ficar instalado na casa mesmo.

Aqueles que eram gananciosos e materialistas ficam, porque consideram que a casa ainda é sua, são os chamados fantasmas ou almas penadas, que assombram as casas, mas a maioria fica só porque tem medo de partir e não querem fazer mal aos parentes, mas fazem.

Precisamos entender que a passagem de um espírito para a próxima camada, é parecido com a passagem do espírito que vai reencarnar numa criança.

Os casais modernos já admitem que estão grávidos, ao contrário dos casais antigos, onde a única grávida era a mãe e ambos se preparam para o nascimento do bebê.

Da mesma forma, os que ficam precisam se preparar para o momento da transição.

Então da mesma forma que os pais preparam a casa para a chegada do bebê, a família precisa preparar a casa para a partida do ente querido.

Após o desenlace, é importante doar as roupas e ficar apenas com uma lembrança, porque quanto mais lembranças você tiver, maior é a possibilidade de que ele permaneça na casa, ligado pela energia de tudo que ele usava.

É preciso comprar um colchão novo, pintar a casa, mudar os objetos de lugar e doar tudo o que puder ser doado.

Essa ideia de manter o quarto da pessoa do jeito que estava antes dela fazer a passagem, é bastante nociva para todos, porque toda vez que você entrar naquele quarto, vai se lembrar com dor e sofrimento.

Espíritos que fazem a passagem no mar, em grandes embarcações que afundaram, tem mais dificuldade para sair e podem ficar muitos anos vivendo na embarcação que afundou. Melhor mesmo seria detonar esses antigos navios, do que deixar para os corais.

Se você é católico, é importante rezar pelo menos umas quatro missas, uma por semana, porque as orações ajudam e para que o espírito participe e entenda que ele já faz parte de outra camada.

Os que ficam precisam deixar os que já partiram, da mesma forma que precisamos liberar tudo e todos que já não fazem mais parte da nossa vida, como empregos perdidos, injustiças, traições e tudo aquilo que não foi muito bem digerido pela nossa mente.

Se você se mantiver no estado mental de uma coisa negativa, ficará com a energia presa e esse é um dos principais motivos da sua vida “não andar para a frente”, como alguns falam.

Gostou do texto? Quer saber mais sobre o assunto? Então assiste a continuação desse artigo, nesse vídeo, do meu canal no Youtube e se estiver com alguma dúvida, mande a sua pergunta para mim, que responderei em outro vídeo.

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Conteúdo desenvolvido por: Rosana Ferraz Chaves   
Oraculista, sensitiva e escritora. Se dedica aos estudos de anjos, baralhos e tarots antigos, ministra cursos de oráculos, neurolinguística. Desenha mandalas e cria perfumes mágicos em seu atelier. Autora do livro Magid - O encontro com um anjo.
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