Relações livres e transparentes

Relações livres e transparentes
Autor Isha Judd - [email protected]
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Necessitar de alguém é um caminho certo ao sofrimento. Talvez, a princípio, ter um companheiro pareça suficiente para sentir plenitude, mas em pouco tempo começamos a querer que “ela” ou “ele” mude para satisfazer nossas expectativas. Ou, o contrário, temos tanto medo do abandono que, mesmo fazendo tudo para que isso não aconteça, tentamos ser como acreditamos que “ele” ou “ela” quer que sejamos.

Amor, condicional ou incondicional

Se alguém precisa modificar a si mesmo para agradar ao outro, está se abandonando, de modo que uma relação baseada na necessidade do outro implica em auto-abandono e é, por natureza, condicional.

Quando a relação está baseada em amor condicional, não é que termina com feridas profundas, desde o começo há feridas profundas que apenas são refletidas na relação. Quais são essas feridas profundas? Não sentir-se suficientemente bom, separação de si mesmo, medo do compromisso, medo do abandono etc. E tudo isso percebemos externamente.

A verdadeira relação

A verdade é que não importa o que aconteça na relação, porque, na verdade, a relação é conosco. Se sempre procuramos preencher um vazio interno com algo externo, o resultado será sempre igual: um espelho que nos mostra esse vazio e a esperança de que alguém nos complete. Isto nunca acontecerá, pois somos nós que precisamos nos completar.

O verdadeiro amor é incondicional

Ao começar a experimentar a plenitude interior, uma das mudanças mais significativas é deixar a expectativa de que outra pessoa lhe complete. O amor incondicional acolhe, abraça, sem essa carência, sem expectativa. Esta é a atitude mais saudável com que podemos iniciar uma relação romântica ou qualquer coisa na vida: desfrutar enquanto dure. Quando nos aferramos a nossos prazeres, acabamos sufocando-os.

A única maneira de amar sem apego é encontrando plenitude interior. Até que isto não aconteça, nosso bem-estar estará inexoravelmente condicionado pelo comportamento de nossos companheiros ou pela devoção alheia.

Logo, a partir dessa transformação interna, a ideia de “metades da laranja” desparecerá. Não significa que vamos nos transformar em pessoas amargas e cínicas. É totalmente o contrário: alcançaremos a plenitude internamente.

Relações mais amorosas

Já sem expectativas de sermos salvos pelo outro, estaremos abertos a compartilhar a plenitude recém-descoberta com todos aqueles que conhecemos. Livre do medo da perda, o amor é mais alegre, mais satisfatório. E como não depende do outro, já que vive dentro de nós, o amor nos acompanha em qualquer lugar, impregnando todas as nossas relações.

A partir da transformação interna, nossas relações se tornam mais livres e transparentes. Não impomos condições rígidas nem temos expectativas sobre o futuro.

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Conteúdo desenvolvido por: Isha Judd   
Isha é mestra espiritual reconhecida internacionalmente como embaixadora da paz. Criou um Sistema para a expansão da consciência que permite a auto-cura do corpo, da mente e das emoções. Site oficial www.ishajudd.com
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