Saia do campo das ilusões

Saia do campo das ilusões
Autor Bernardino Nilton Nascimento - [email protected]
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Quando adquirirmos forças para transformar ilusões em sonhos, e sonhos em realidade, estaremos dominando as forças que destroem nossos medos e nos lançando no mundo mágico dos desejos. 
Estando neste novo mundo, estaremos extraindo do nosso interior as energias necessárias para dominar as ilusões externas, frutos exclusivos dos nossos pensamentos mal definidos. 
 
Devemos sempre manter a serenidade e o equilíbrio, caso contrário, seremos sempre incapazes de nos opormos a tais energias negativas. Através de um movimento racional, recorremos a afetos opostos, a outras forças emocionais, cuja função é dominar tão perfeitamente quanto possível aquilo que escapa ao controle da lógica e da razão. 
 
Nesse processo, o ser humano desenvolve o que podemos chamar de “ilusão”, moldando-a de acordo com as suas experiências individuais no início da vida. 
 
Diante de forças perigosas, primitivas e incompreensíveis, vamos nos lembrar do tempo em que sentíamos seguros na presença da mãe ou do pai com sabedoria e poder superiores às nossas, cujo amor e proteção conseguimos conquistar através da obediência e do respeito. Assim, a ilusão nada mais é do que a repetição de uma experiência infantil. 
 
O ser humano lida com elementos ameaçadores que trazem insegurança e medo. No entanto, uma ideia não é necessariamente falsa, simplesmente porque corresponde a um desejo natural. Na verdade, existem muitas ideias que traduzem emoções, desejos e sonhos. 
 
Mas também existem muitas ideias falsas que o ser humano vê como verdade, pois prefere acreditar na ilusão, colocando-a no mesmo nível dos desejos. A maioria das descobertas visa provar uma verdade desejada. 
 
A presença de tal desejo autoriza certa suspeita, mas, por si só, não invalida a conclusão. O critério de validade não surge da existência de uma motivação para a ilusão, mas da evidência lógica, positiva e do desejo de realização.
 
Devemos desejar o que sonhamos e sonhar o que desejamos, sem enquadrar a ilusão neste contexto. Para termos equilíbrio e boas ideias, devemos sempre pensar no progresso do ser humano, no seu crescimento pessoal e espiritual, sem comprometer valores que são importantes como razão e a redução do sofrimento. 
 
“O ser humano, praticamente, sofre por tudo”. Ele sente a falta do amor fraterno, da liberdade, do respeito e da justiça.

BNN
 
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Conteúdo desenvolvido por: Bernardino Nilton Nascimento   
"Não seja um investigador de defeitos, seja um descobridor de virtudes"./ "Quando a ansiedade assume a frente, as soluções vão para o final da fila"./ "Quando os ventos do Universo resolve soprar a favor, até os erros dão certo". BNN
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