Nem sempre somos o que parecemos ser!

Nem sempre somos o que parecemos ser!
Autor Tania Paupitz - [email protected]
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No livro EM BUSCA DA VERDADE, Joana de Angelis tece alguns comentários sobre a necessidade de nos conscientizarmos de nossas sombras, daquele lado que nem sempre assumimos como nosso, diante de nossas imperfeições morais.
Segundo a Mentora Joana: “Conscientizar a sombra, diluindo-a, mediante a sua assimilação, em vez de ignorá-la, constitui passo avançado para perfeita identificação entre o ego e o self. Jung percebeu com clareza esses dois EUS no individuo, que se podem explicar como resultantes do SELF, aquele que é bom, gentil e, do EGO que preserva o lado feroz, vulgar, licencioso, negativo”.
Podemos dizer que a luta entre o ego x self é antiga, porém, saudável, já que demanda o nosso crescimento interior, diante do processo de autoconhecimento.    
Quando me reconheço uma pessoa impulsiva, agressiva, orgulhosa e/ou, ciumenta, estou indo ao encontro de minha própria realidade interna, daquilo que de fato sou e nem sempre estou pronta para assumir, em detrimento das várias personas que acabamos criando no decorrer das existências, muitas vezes, sob a máscara da “boazinha, gentil e, educada”.

Alcançar este patamar de assumirmos nossas mazelas, não é tarefa fácil, já que grande parte da nossa trajetória pessoal ainda se encontra vinculada a responsabilizarmos os outros, por tudo o que ocorre conosco.    
Na grande maioria das vezes, torna-se mais cômodo projetarmos para fora aquilo que não conseguimos reconhecer em nós, como um espelho que reflete nossa própria imagem.       
O objetivo não é ficarmos contra nossas sombras, mas, identificá-la, reconhecendo-a como parte de nossa existência, integrando-a à nossa personalidade.
Lutar contra nosso lado sombrio, acaba gerando um inútil desgaste de energia, porém, quando o reconhecemos, a energia retorna a psique e, à medida que ela é integrada, mais despertos nos tornamos.      
            
No livro “Reforma Íntima sem Martírio”, através do Espirito Ermance Dufaux encontramos:
“Reforma íntima deve ser considerada melhoria de nós mesmos, e não a anulação de uma parte de nós considerada ruim.      
Uma proposta de aperfeiçoamento gradativo cujo objetivo maior é a nossa felicidade e o prazer de viver”.
Quem percorrer este caminho tem em suas mãos ferramentas preciosas, para se autoanalisar ao longo da caminhada, indo ao encontro de si mesmo. 
Este é o maior tesouro que podemos conquistar em prol de uma vida mais autêntica e verdadeira.
 
Texto Revisado




 


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Conteúdo desenvolvido por: Tania Paupitz   
Tânia Paupitz é Artista Plástica e Professora de Artes, há 37 anos, sendo sua marca registrada as cores fortes e vibrantes, influência dos estudos de vários artistas Impressionistas. Cursos de Pintura em Óleo sobre tela, para iniciantes, adultos, terceira idade. www.taniapaupitzartes.blogspot.com waths - 48 9997234
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