As religiões doutrinam sem amor

Quando começa na política vai em direção ao religioso, quando começa no religioso termina na política e em ambos termina em discussões, brigas, batalhas e guerras. 

 

Podemos prever o futuro e até proclamar a paz entre as religiões, mas há um longo caminho a percorrer antes de uma fusão em torno daquele que é o Deus do perdão e do amor. 

 

O ser humano imaginou a vida após a morte, porém, limitou-a entre o Céu e o Inferno, mas para não ser muito rígido, criou o purgatório. “Uma espécie de sala de espera”. Tudo desmascarado por Jesus. Os próprios seres humanos impedem a presença de Deus, embora falem Dele constantemente. Católicos, Protestantes e muitas outras, pregam seus ensinamentos competindo cada ser humano como se fosse uma mercadoria.

 

Para escapar da nossa incompetência e egoísmo, criaram a guerra espiritual. Agora, nenhuma escuridão resiste à luz. Não existe guerra espiritual, existe fracasso material. Totalmente fora do conceito principal de servir, ser útil e amar o próximo. As religiões doutrinam sem amor e se livram de pessoas que aderem aos seus próprios direitos de liberdade e opiniões. 

 

É necessário reconhecer se a atitude religiosa é honesta e espiritualista. Toda religião fora da espiritualidade nada mais é do que qualquer empresa que busca o lucro desesperadamente. 

 

O ser humano é uma obra-prima, porém, tem medo e vergonha de si mesmo, ignorando toda a sua história primitiva que, com muita luta, alcançou grandes criações para obter uma melhor qualidade de vida. Tudo através das suas projeções imaginárias, dos seus pensamentos positivos, da sua persistência e resistência. O ser humano evoluiu sem perceber que era guiado pela lógica, pela razão e pelo amor ao próximo. 

 

O ser humano, como um todo, investiu no próprio ser humano. Este investimento foi extraído da liberdade e do amor, tudo que é criado é deixado para as futuras gerações, queiram ou não, este é um gesto de amor e a maior prova da existência de um Deus sobre todas as coisas.