A estupidez está no controle!

A estupidez está no controle!
Autor Paulo Tavarez - [email protected]
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Vivemos na era da estupidez, onde os estúpidos estão no comando e tomaram conta de tudo. Eles conseguiram suprimir a poesia, a beleza, a música, a arte e principalmente o amor. Os estúpidos alcançaram o poder. Eles são superficiais, grosseiros e mal-educados; perceberam que esse era o caminho para encontrar ressonância com a massa, essa mesma massa que em sua maioria é ignorante, por isso segue acreditando em mentiras e idolatrando aqueles que vociferam contra o sistema apenas por ódio. É fácil manipular a massa, basta dizer o que eles querem ouvir, mesmo que seja a demanda mais absurda. 

Nesse triste cenário de crise da arte, a música tem sofrido duros golpes, especialmente quando verificamos que o cidadão comum prefere consumir lixo em detrimento de produtos mais sofisticados, e notamos que não têm o menor interesse na expansão da consciência. Infelizmente, esse mesmo indivíduo escolhe consumir aquilo que desperta seus instintos mais primitivos e o excita. Sabendo disso, a linha de produção da indústria produz aberrações culturais em série, visando apenas o lucro. A indústria não pode ser condenada por isso, pois não se pode oferecer pratos sofisticados para quem prefere e está habituado a comer buchadas, tripas e outros alimentos pesados. Além disso, são empresários com contas a pagar, e seria uma verdadeira violência obrigar pessoas que gostam dessas batidas ensurdecedoras, acompanhadas de letras pornográficas, a ouvir música de câmara ou a sofrer o impacto de acordes dissonantes.

Os estúpidos, aos poucos, decretaram o fim da poesia. Onde encontramos um Manuel Bandeira, um Carlos Drummond de Andrade ou um Mário Quintana hoje em dia? Em lugar nenhum! Não que não existam talentos, mas os holofotes da estupidez não têm o menor interesse em quem abraça essa nobre arte, por isso a poesia encontra-se em total abandono.

A beleza, também conhecida como estética, sofreu duros golpes nessas últimas décadas. Estamos vivendo tempos de exaltação ao artificial, com corpos inteiramente tatuados, maquiagens exageradas e cirurgias de toda espécie para ajustar o indivíduo aos padrões exigidos. Tempos sombrios onde o indivíduo expressa a falta de aceitação e aprovação de si mesmo através do tempo que perde diante do espelho.

Poucos olham para si, poucos fazem essa inflexão; a grande maioria ainda está presa na paisagem de um mundo doente e seguem adoecidos portanto. O que eles querem? Realizar-se no terreno ilusório da mente? Não percebem que a mente é incapaz de apresentar a realidade, apenas tem o poder de criar instâncias imaginárias para nos prender em enredos infindos?

Por fim, raros são aqueles que se preocupam com o próximo, poucos são os que arregaçam as mangas e agem. A messe - como citava Jesus - é grande, mas os trabalhadores são poucos. Há muitas necessidades a serem atendidas, mas poucas pessoas dispostas a trabalhar para supri-las. Ajudar o próximo implica em renúncia, e isso está muito difícil nesse cenário em que a estupidez está no controle.
 
Texto Revisado


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Conteúdo desenvolvido por: Paulo Tavarez   
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