O que é na verdade uma Relação Afetiva?

O que é na verdade uma Relação Afetiva?
Autor ROBERTO DANTAS - [email protected]
Facebook   E-mail   Whatsapp


O Ser humano se conecta com as outras pessoas através de seus sentidos, criando significados, imagem, afeto, constituindo assim uma relação afetiva.

Criamos relações o tempo todo, porém algumas são full gases como uma relação social com algum cliente ou alguém na rua com quem conversamos rapidamente e logo após o vinculo se desfaz.

Já outras são mais duradouras como as que criamos com amigos e familiares.

Neste artigo vamos entender o que é um relacionamento afetivo e quais os tipos mais comuns.

Uma relação afetiva é um tipo de vínculo emocional que se desenvolve entre duas ou mais pessoas,

caracterizado pelo carinho, cuidado, compreensão, e apoio mútuo.

Essas relações podem ocorrer em vários contextos, como familiares, amizades, românticos, profissionais, entre

outros.

Mas não só isso. Na verdade tecnicamente na psicologia entendemos afeto ou relações afetivas as relações

negativas também.

Isso porque para a psicologia, se uma pessoa tem afeto por outra, isso significa que uma está sendo "afetada"

( e afetando-a ao mesmo tempo.)

Neste viés, afeto não é amor que por sua vez também não é o  contrário de ódio, como tendemos a pensar no popularmente.

Na verdade amor e ódio estão na mesma linha, no mesmo nível, pois ambos são afeto e a o que difere os dois é a polaridade. 


Popularmente, se temos amor por alguém, dizemos que temos afeto. Porém, na verdade, mesmo quando raiva, ódio ou qualquer outro sentimento ou emoção que faz com que a presença da pessoa ou a sua própria lembrança em nossa mente nos incomoda, é por que você está sendo afetado por ela. Ou seja, você tem afeto por ela. Negativo, mas ainda assim, afeto. 

Neste contexto, o contrário de amor não é ódio, mas indiferença.   Isso porque a indiferença mostra que não estamos sendo "afetados" pelo outro, em outra palavras, não temos afeto por ele(a).


Mas vamos focar este texto na visão popular de afeto como conexões de amor.


Nas relações afetivas, os indivíduos compartilham emoções, experiências, e têm uma preocupação genuína com o bem-estar um do outro.

Essas conexões emocionais podem ser expressas de diversas formas, como demonstrações de amor, apoio emocional nos momentos difíceis, celebração de conquistas e realizações, e construção de memórias compartilhadas.

É importante destacar que as relações afetivas podem variar em intensidade e natureza, dependendo do tipo de vínculo e das personalidades envolvidas.

Cada relação afetiva é única e pode influenciar significativamente a qualidade de vida e o bem-estar emocional dos indivíduos envolvidos.

Entende-se que uma relação é saudável quando leva ao crescimento, desenvolvimento dos dois indivíduos, negativa quando o contrário disso.

Quais os tipos mais comuns de relações afetivas


Existem diversos tipos de relações afetivas, que variam de acordo com o contexto e a natureza dos vínculos

entre as pessoas envolvidas.


Alguns dos tipos mais comuns de relações afetivas incluem:


Relações Familiares: Essas são as relações entre membros de uma mesma família, como pais e filhos, irmãos,

avós, tios, primos, etc. Elas são frequentemente marcadas pelo amor, cuidado e apoio mútuo ao longo da vida.

Relações Amorosas/Românticas: Essas são as relações entre parceiros amorosos ou casais românticos. Elas

envolvem amor, atração física, intimidade emocional e, muitas vezes, o compromisso de construir uma vida

juntos.


Amizades: As relações de amizade são aquelas entre indivíduos que compartilham interesses, valores e

experiências em comum. Elas são baseadas na confiança, apoio, lealdade e diversão compartilhada.



Relações Profissionais: Essas são as relações estabelecidas no ambiente de trabalho ou profissional.

Elas podem incluir colegas de trabalho, mentores, supervisores e clientes. Essas relações são baseadas na

colaboração, respeito mútuo e, muitas vezes, objetivos compartilhados.


Relações de Cuidado: Estas são as relações entre cuidadores e aqueles que recebem cuidados, como pais e

filhos, cuidadores de idosos ou pessoas com necessidades especiais. Elas envolvem responsabilidade, empatia

e apoio emocional e prático.


Relações Comunitárias: Essas são as relações dentro de uma comunidade, como vizinhos, membros de

grupos religiosos, voluntários e ativistas.

Elas são baseadas na colaboração, solidariedade e apoio mútuo para o bem-estar da comunidade.


Relação Consigo Mesmo: A autoestima pode ser considerada uma forma de afeto voltado a si mesmo.

Gostar de ser quem se é também é uma forma de afeto para si mesmo.


Estes são apenas alguns exemplos de tipos comuns de relações afetivas, mas é importante notar que a

diversidade de relações humanas é vasta e pode incluir uma ampla gama de dinâmicas e contextos.


E não só para com humanos, quando desenvolvemos afeto para com um objeto, um animal, um lugar, estamos

também desenvolvendo uma relação afetiva.


Mas ele pode ser negativo, quando por exemplo uma pessoa desenvolve uma grande "afeição (afeto) com uma droga, um vício, uma conduta prejudicial a si mesmo ou a outras pessoas.

Criar afeto é afetar o outro e ser afetado por ele, cria-se uma relação e um vínculo no qual um passa a fazer parte do outro em termos de significado e afetividade. 

É como se eu crio um vinculo com você: coloco uma parte de você dentro de mim, e dou um parte de mim para você colocar dentro de você. Criamos uma relação e passamos a nos afetar um ao outro, ou seja, criamos afeto, a base de uma relação.




Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 1



Compartilhe Facebook   E-mail   Whatsapp
foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: ROBERTO DANTAS   
Roberto Dantas, escritor e psicólogo, especialista em saúde mental, vínculos afetivos e relacionamentos. Atua há 26 anos na clínica. [email protected] – Whatsapp: 11 9 8155-9952
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.