Às vezes, eu me assusto

Às vezes, eu me assusto
Autor Ana Carolina Reis - [email protected]
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Às vezes, eu me assusto
quando me dou conta de tudo que já sei
sobre mim, minha missão, o que eu vim fazer, o que eu já fiz...
É uma longa caminhada!
Olhar para o passado me faz me perder em devaneios nostálgicos:
- do que poderia ter sido,
- de remorsos, culpas, mágoas, abandonos...

Olhar para o futuro me angustia:
- e se eu não conseguir?
- o que é mesmo que eu quero?
- quando vou ter esse tempo pra mim?

Assim, sigo vivendo o presente,
dia a dia, hora a hora (acompanhando o relógio e a agenda - para não me perder!)
Viro a "tarefeira" dos itens em check list, para ter o senso que estou existindo,
e produzindo,
e sendo além de uma demanda infinita que me toma (seres que dependem - ainda - totalmente de mim).
Isso não é um desabafo, é apenas uma reflexão
do quanto é difícil se enxergar
e ver a sua luz e seu poder
quando se vive dias intermináveis de sobre-vida,
sobre-vivência
[é sobre a existência!]...
De olhar pela mente espiritual
e não encontrar referências...
De lembrar que ainda se está na 3d, que ainda não despertou completamente...
Que ainda há partes perdidas, esquecidas, feridas...
Mas que não é todo seu ser.
Que embora você não seja o corpo, precisa cuidar dele.
Que você também não é só a mente com seus pensamentos (embora eles dominem a maior parte da parcela personalidade)
que para a alma, está tudo sempre bem, na mais perfeita paz do senhor 
e que pra mônada, então, nem se fala! "nem sei o que é estresse!" "tá se preocupando aí à toa, personalidadezinha!"
"não é preocupação, é estresse mesmo, cansaço (do corpo, da mente, das emoções basiquinhas)... Você nem sabe o que é isso, é fácil falar!"
a mente briga, ela gosta de se rebelar!
E nesse rebelar, escrevo...
Pra passar o tempo
para existir, para me ler e permitir que outros se leiam...
[é sobre existir!]...
Quando irei acordar completamente?
E não mais me esconder de quem eu sou?
Desse personagem tão cheio de complexidades...
De ser essa mônada/espírito simples e puro, essa alma de coração aberto e pacífico, em paz...
Enquanto isso, vou ouvindo minhas musiquinhas e buscando relaxar, nas minhas práticas, na minha meditação, na minha oração, no pão nosso de cada dia, no orai e vigiai...
Uma hora, a coisa engrena!
Tudo passa! Aí vem um pensamento desgovernado: "e o apocalipse, como vai ser? Será que vamos todos morrer? Tô me preocupando à toa mesmo!"
então, sinto que é hora de descansar e tomar mais um café...
PS: terminei esse texto 1:08 (108 é um número auspicioso na cultura oriental - o número de contas de uma japamala!)

Ana Carolina Reis
@aurorapachamama
www.espacopachamama.com


Texto Revisado


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Conteúdo desenvolvido por: Ana Carolina Reis    
Responsável pelo Espaço Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa (CRTH-BR 6400 ABRATH), com formação em Reiki e Seichim (diversos sistemas), Apometria, Cristaloterapia, Terapia Floral, Constelação Familiar, Magnified Healing® e Light Healing®. Formada em Psicologia, pela UFCSPA. Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais
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