Mulheres através dos tempos....

Mulheres através dos tempos....
Autor Margareth Maria Demarchi - [email protected]
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*Texto retirado do Livro ZOZ - Mulheres Libertem sua Alma

A mulher vem, desde os tempos mais remotos, auxiliando os homens de uma forma bem discreta. Porém, mais recentemente, depois de tantas modificações e movimentos sociais a sociedade como a conhecemos hoje, econômica, industrial e de serviços, diversificou sua mão de obra, passou a recrutar ainda mais as mulheres para o trabalho. Também, a sociedade política foi obrigada a dar vez e voz à mulher.

De mera “coisa” ou coadjuvante a mulher passa para um papel cada vez mais principal em todos os setores da atividade humana nessa face da sociedade, e mesmo reconhecendo que essa não seja uma realidade comum em todas as localidades e países, isso tudo em conjunto ocasionou uma mudança de comportamento na mulher.

Mas é uma mudança de comportamento que não poupa exageros. Note-se, por exemplo, que é quase uma condição pedida pelo mercado de trabalho essencialmente masculino que as mulheres, sobretudo as ocidentais ou de cultura ocidental, modificassem até sua forma de se vestir. Hoje, a base de suas roupas é a calça, mais do que o vestido e a saia. Visto com os olhos de hoje, isso parece algo simples e inofensivo, mas representa uma imposição e não uma escolha.

 A maternidade como um conjunto de atividades que dão significado e valor à função criadora passou para o segundo plano, e alguns casos quase anulando esse valor quando as funções da mãe presente são substituídas pela creche ou pela babá. Fato que chega até mesmo a ser assumido como um ganho de liberdade, mas esconde uma forma de perda da personalidade feminina.  

Entretanto, a mulher passou da condição de só se dedicar ao lar, para também encontrar novas perspectivas de como obter ganho, manter o seu estudo, buscar o seu desenvolvimento pessoal, autonomia para decidir sua vida, exercer preferências, agir com liberdade, etc.

Essa mulher, quando se valoriza, sente também a vontade de se desenvolver e descobrir os seus talentos, trabalhar, estudar e inclusive encontrar um homem que possa compreender suas atividades e dividir com ela as responsabilidades no lar e com os filhos.

Há as que se desenvolvem buscando conhecimento. Passam a ganhar mais espaço no meio social, e há as que até exercem poder e influência sobre a sociedade.

Percebemos que toda essa transformação foi um grande grito de liberdade da mulher, uma saída importante para modificar a história de opressão e incompreensão através dos tempos.

Atualmente, as mulheres estão mais preparadas do que os homens a manter um trabalho autônomo ou em empresas (sem a demagogia de exagero feminista). Por muito tempo, muitas delas já assumiram outros trabalhos além da casa, seja para ajudar no orçamento do marido, seja para conquistar sua independência financeira. Desde que não tentem imitar os homens, são mais flexíveis para entender as situações adversas e procuram encontrar sempre caminhos alternativos.[1]

Porém, essa mudança fez com que muitas mulheres se tornassem menos tolerantes com os homens e muitas hoje estão ficando sozinhas por terem medo de que essa liberdade conquistada possa não ser entendida por eles. Com isso, elas procuram se proteger mantendo-se afastadas deles, até mesmo quando convivem com eles.

Às vezes, a mulher começa um relacionamento com a crença de que o homem escolhido não dará certo e atribui a culpa do insucesso ao parceiro, quando na realidade, ela mesma é que estava insegura em deixar alguém fazer parte de sua vida. Têm medo de não conseguir fazer valer sua liberdade e assim, cede tornando-se presa fácil da situação que ela própria conhece e possui em registros de suas memórias familiares e sociais de desde há muito tempo, refletidos na forma como vê e sente os anseios de sua mãe e consequentemente os anseios das mães das mães (avós, bisavós...) que também viveram e sentiram cada uma a seu tempo os seus anseios mais comuns resultantes da insegurança, culpa, submissão, ...

... “Leve, como leve pluma, muito leve, leve pousa” ...   -  (Amor - João Ricardo)

[1]
 C.G.Jung “As mulheres são sentimentos passam pela maternidade, onde ela vive o viver e o morrer, elas sempre estão se doando para vida. Livro A ordem do amor entre homem e a mulher – Bert Hellinger


 * Direitos autorais Margareth Maria Demarchi

Texto Revisado




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