Compreendendo o Arquivo Ativo do passado

Compreendendo o Arquivo Ativo do passado
Autor Margareth Maria Demarchi - [email protected]
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*Texto retirado do Livro ZOZ - Mulheres Libertem sua Alma

Quando procuramos compreender o motivo de algo que está acontecendo conosco e nos desagrada é possível que também estejamos procurando significado de uma determinada situação, mas para isso é importante que se saiba observar e sentir, avaliando com maior atenção tudo aquilo que fazemos, sobretudo, o que fazemos bem. Esta é uma contribuição positiva para trabalhar no foco daquilo que executamos bem, diferente de explicar para entender as razões e os problemas que nos afetam e que, portanto, nos fazem mal.

Normalmente se tem medo daquilo que não se conhece, buscamos sempre segurança, mas, quem está seguro na vida? A segurança é uma ilusão. Pois ter segurança implica diretamente em ter certeza de resultados, mas todas nós sabemos que as únicas certezas da vida são somente aquelas do curso natural da nossa existência como a conhecemos, assim como respirar, ou o momento no qual inevitavelmente partimos deste mundo.

As mudanças na vida nos obrigam a nos mexer, quando o medo se instala, funciona como um dispositivo de proteção. É um mecanismo que nos sequestra e nos faz parar e refletir, pois algo dentro de nós não está claro.

Existem dois mundos dentro de nós, o mundo feliz e o infeliz, sendo que no mundo feliz, a felicidade que nós sentimos também é guardada no arquivo de gavetas5 de boas lembranças, algumas dessas lembranças nós puxamos com frequência, outras somente em ocasiões especiais, já outras simplesmente as esquecemos.

Já com as infelicidades do nosso mundo infeliz o tratamento é mais constante e igual no meu arquivo ativo, estão todas em uma única gaveta, pois, sempre que nos lembramos delas, as utilizamos em situações de defesa, por exemplo, quando estamos diante de uma situação de insegurança em relação a alguém, seja pela postura desta pessoa, seja pelos seus sinais corporais, seja pelas suas atitudes, logo e com facilidade acionamos o arquivo ativo do passado de infelicidade, quase sempre com todas as suas peças de uma única vez. (As informações são processadas e arquivadas em gavetas ou pode se dizer pacotes.
(Aqui fale apena lembrar do Físico pai da teoria quântica Max Karl Ernest Ludwig Planck (1858-1957). Amit Goswami, físico quântico que vem instruindo várias pessoas para serem ativista quântico, participou do filme quem somo nós?)

O arquivo ativo do passado de infelicidade é o registro das experiências indesejadas do passado que é revivido de uma forma que nos incomoda. Nele foram depositadas todas as insatisfações da nossa vida, desde o passado mais remoto até discussão desta manhã.

Sim, estão todas na mesma gaveta, mas o peso de cada insatisfação ou desconforto pode ser muito diferente, pois tem uma mistura de sensações não expressas (raiva, ódio, desprezo, desgosto, desapontamento, humilhação, etc...), e em função do mecanismo de defesa estas ficam no fundo da gaveta como se estivessem despercebidas, mas na verdade estão acondicionadas na “embalagem inconsciente” e que a qualquer momento podem vir para a superfície, como se estivéssemos chacoalhando a gaveta, típico de um momento de descontrole emocional, ou seja, o arquivo ativo do passado que contém a infelicidade nos impele a olhar para as informações que nos incomodam, sejam imagens do que realmente aconteceu (descrição da realidade) ou representações que criamos a partir daquilo que aconteceu (distorção da realidade), é assim que surge o estado emocional de descontrole que nos sequestra.

A arte do reequilíbrio está em olhar o conteúdo da gaveta sem fazer julgamentos ou atribuir valores, isso nos ajuda a compreender o porquê certas informações surgem, e a quais momentos estão associadas. Quais conflitos internos nos relembram e porque alteram o nosso emocional. Ter domínio dessa arte com certeza ajuda a explicar nossas fobias e identificar os medos que nos invadem ou nos escravizam, mas para isso é preciso avaliar profundamente se temos um propósito oculto favorecido por este medo.

Para conquistar a tranquilidade interna temos necessidade de compreender o motivo pelo qual cada informação está guardada na gaveta do arquivo ativo do passado. Este é um exercício necessário e é a única forma de nos colocar em condições de nos amar e amar o outro, ou os outros, porque sabemos que no nosso interior carregamos muita coisa indesejada e incompreendida.



* Direitos autorais Margareth Maria Demarchi



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