ZOZ - Nasce o Bebê

ZOZ - Nasce o Bebê
Autor Margareth Maria Demarchi - [email protected]
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Nasce a menina. O bebê neste momento sente tudo. Algumas vezes, movido por uma força do pensamento (Zuhra - Mente) ele percebe e interpreta, aprende, imagina, relembra e sonha, assim tem fome, calor e frio, dor ..., e outras vezes movido pela força do sentimento (Zivah – Alma) ele fica feliz, ri muito, se entristece e chora.

Quando bebê junta as duas forças, percebe que quando chora, todos à sua volta vem para acolhê-lo, assim ele passa a acreditar (Zoé - Crença) que chorando irá poder se satisfazer, seja de fome seja de carinho. Acredita e logo chega aquilo que quer. E assim ele crescerá.

Criança

 

Agora é uma criança, e consciente (Zênia – Consciência) percebe o que não está bem e já excerce opções. A criança fala e consegue fazer muitas coisas sob orientação. É paciente e interessado nesta fase (Zivah – Alma) e se delicia com as conquistas (Zivah – Alma) e o aprender (Zuhra - Mente).

 Enquanto criança está cheia de informações (Zuhra - Mente), a sua consciência (Zênia – Consciência) já é bem ampla e agora questiona o porque de tudo, pois deseja entender o significado das coisas (Zuhra - Mente). Também busca o prazer (Zuhra - Mente) e age acreditando (Zoé - Crença) que pode conseguir o que quer.

Reconhece (Zuhra - Mente) quem realmente o apóia, lhe agrada e faz carinho (Zuhra - Mente).

Diferencia a verdade no certo e no errado (Zênia – Consciência) e já se envolve mais com o outro e esse outro também interfere em sua interação com a vida e tudo o que existe nela. Com isso a forma como vê e crê na sua realidade (Zoé - Crença) tem um papel fundamental, pois, de acordo com o que obtiver do outro, manterá um comportamento espontâneo ou defensivo (Zivah – Alma) determinado por essa mesma forma de ver e crer (Zoé - Crença) para cada situação. Ou seja, já sabe como se comportar em determinados lugares (Zuhra – Mente; Zoé – Crença; Zênia – Consciência; Zivah – Alma).

Adolescência

 

Crescida, agora já se relaciona analisando, avaliando, e pensa (Zuhra – Mente):

- ... Tenho que ser aprovada no grupo, ...

Acredita que tem que agradar (Zoé – Crença) e com isso assume um comportamento de interesse por tudo, amizades, boa conversa, o bom humor, alegrias, gosto estético, desafios, aproximações com pessoas semelhantes, e arrisca-se em situações que nem sempre lhe agradam, aproximação com pessoas não semelhantes, brincadeiras desagradáveis, críticas, julgamentos dos outros (Zivah – Alma).

É uma fase na qual começa a criar defesas e acredita (Zuhra – Mente; Zoé – Crença) que as pessoas algumas vezes são boas e outras ruins para ela.

Fase adulta

Muitas coisas acontecem, a vida segue, ela começa a dar cada vez menos importância e valor aos seus sentimentos (Zivah – Alma) e age mais de acordo com a lógica do pensamento e do raciocínio (Zuhra – Mente) com isso percebe que quase ninguém mais acha legal sonhar e brincar: é coisa de criança, e a sua espontaneidade (Zivah – Alma) vai se diluindo com rapidez.

Começa a querer o que os outros querem e imitar o os outros fazem. Observa e avalia bastante os outros (Zuhra – Mente) pois ganha força a crença (Zoé – Crença) de que outros também a observam e a avaliam.

Certa noite, Zurha adormece mergulhada em profunda reflexão e sonha.

Em seu sonho se vê em um mundo diferente, onde há mais leveza, sente-se radiante, e com o coração pleno de alegria, tudo à sua volta parece lhe dar suporte para ir adiante em uma missão que ela sabe que é importante. Algo a move para acessar coisas que fazem parte do seu ser, mas ela tem dificuldades para saber qual a origem das mensagens que parece receber.

 

No seu sonho a figura de um sábio se aproxima e Zurha sabe que irá necessitar de sua proteção.

O sábio diz:

Zurha, você espera muito mais dos outros e eles tem um valor muito forte para você.

Assim o sábio faz acontecer aquilo que Zurha acredita.

Acontece então um diálogo entre duas Zurhas, a Zurha que pensa (Zuhra – Mente) e a Zurha que acredita no que pensa (Zoé – Crença) como se estive diante de um espelho:

(Zuhra – Mente):  

- Tenho medo de ser ridícula

(Zoé – Crença):

- Olhe-se e veja como você é tímida.

(Zuhra – Mente):

- É que tenho medo de não ser aceita

(Zoé – Crença):

- E é igual a qualquer um, faltam-lhe qualidades especiais.

(Zuhra – Mente):

- Mas é que me sinto insegura.

(Zoé – Crença):

- Sim, nem pode confiar em ninguém em nada.

(Zuhra – Mente):

- Não posso ser verdadeira.

(Zoé – Crença):

- Ninguém fala a verdade, a verdade é ruim.

(Zuhra – Mente):

- Será que ele me ama?

(Zoé – Crença):

- Posso perder o amor.

 

Zurha acorda e reflete sobre o acontecido. Encara o sonho como uma ingenuidade, afinal já não é mais uma criança, nem mesmo uma adolescente, está convencida de que a partir de agora as coisas perdem sua simplicidade e que para chegar à vida adulta não poderá escolher suas experiências fazendo aquilo que quer ou deseja, e que sentimentos são coisas a serem superadas.

 

Seguem- se os anos (Zuhra – Mente) vai perdendo o contato com os seus sentimentos (Zihva –Alma). Seus sonhos de realização, alegria e amor estão voltados para o outro e ela ouve muito pouco a sua própria consciência (Zênia – Consciência). Suas crenças (Zoé – Crença) ficam mais presentes e atuantes..





* Direitos autorais Margareth Maria Demarchi



*Todos comentários serão bem-vindos. Obrigada*






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Conteúdo desenvolvido por: Margareth Maria Demarchi   
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