A FELICIDADE NÃO É DESTE MUNDO...

A FELICIDADE NÃO É DESTE MUNDO...
Autor Tania Paupitz - [email protected]
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No  EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, capítulo V , item 20 - “ A FELICIDADE NÃO É DESTE MUNDO”, me reporta ao “ Livro dos Espíritos, quando Allan Kardec pergunta aos Espíritos: Quem é DEUS  e os Espíritos respondem: “DEUS É”, POIS ESTÁ EM TODOS OS LUGARES E EM TODOS OS SERES!” 

Segundo o Filósofo SPINOZA (1632-1677),  Deus é a própria natureza e a natureza é Deus,  comungando à ideia de que ELE está presente em todo Universo, habitando o interior de cada um de nós, portanto, podemos pensar que em essência, “somos todos Deuses”. 
“Spinoza, rejeita a ideia de um DEUS transcendente, acreditando que DEUS e a NATUREZA são a mesma coisa, uma única substância que engloba todas as coisas”. Sua filosofia é baseada pela busca da compreensão do mundo e do “si mesmo”, cujo único objetivo é alcançarmos a liberdade, a FELICIDADE e a beatitude através da razão, do conhecimento e da ética dos afetos.

Há uma frase dele que diz: “DEUS não é um criador que está fora do mundo, mas sim a causa que está dentro do mundo” , no sentido de que tudo se interconecta e tudo o que existe é uma manifestação da natureza divina. Podemos concluir que, DEUS, portanto, é a própria natureza que se exprime através do seu sopro criador, onde comumente encontramos a  FELICIDADE que não é deste mundo pois está além da materialidade da vida, já que sua essência reside na ideia de que  ao  encontrarmos  a beleza e a ordem da natureza, adquirimos um sentimento de bem-estar, alegria interior e conexão com o divino.

No Espiritismo, a felicidade na Terra não é a posse de bens materiais, mas sim a paz interior que se obtém ao cumprir o dever de amar o próximo sem expectativa de recompensa, é a consciência tranquila, a fé no futuro e a prática do bem que geram uma felicidade relativa e duradoura. A prática das VIRTUDES, diante da busca da nossa evolução moral – a pratica da paciência, humildade, compaixão por nós e pelo próximo...

Fazendo uma analogia da felicidade com a natureza, lembremos das “formiguinhas” que fazem parte do nosso dia a dia, especialmente, quando estamos caminhando e nem sempre somos capazes de enxergá-las, carregando folhinhas tao minúsculas, muitas vezes,  maior que seu proprio tamanho. Sao as formigas "cortadeiras", que carregam folhas para seu ninho, visando  nutrir um fungo que elas mesmas cultivam e  que é a fonte de seu alimento. 

A analogia das formiguinhas cortadeiras, apesar de pequenas, é um exemplo de como a dedicação e a colaboração podem gerar resultados incriveis junto à natureza, refletindo a natureza divina que nos habita, buscando a ordem e a harmonia, diante da simplicidade do que representa a frase “a felicidade não é deste mundo”.

A felicidade, neste atual estágio que vivemos - num plano de provas e expiações  ainda é precária, porém, se nos dedicarmos a olhar ao nosso redor, com certeza, teremos muitos momentos prazerosos de felicidade, especialmente,  junto à natureza que, emana do Criador: o amor incondicional dos animais de estimação, a bela visão do pôr do sol, a felicidade de estarmos rodeados por nossos netos amados, o simples ato de respirarmos ao acordarmos todos os dias de manhã, já deveria ser uma razão para agradecermos pela felicidade de estarmos aqui e agora.
 
Texto Revisado



 


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Tania Paupitz   
Tânia Paupitz é Artista Plástica e Professora de Artes, há 37 anos, sendo sua marca registrada as cores fortes e vibrantes, influência dos estudos de vários artistas Impressionistas. Cursos de Pintura em Óleo sobre tela, para iniciantes, adultos, terceira idade. www.taniapaupitzartes.blogspot.com waths - 48 9997234
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