Viver neste momento da humanidade é uma oportunidade preciosa incrível, e ao mesmo tempo, um caos aflitivo.
Tentando viver uma vida comum, tarde demais, percebi que estava totalmente à deriva em águas turbulentas, sem conhecimento das estrelas para me guiar no mar revolto da vida.
Foi então que o universo descortinou meu destino, e a astrologia acolheu-me como uma ilha paradisíaca salva um náufrago. Salvou minha vida, mas tive que trabalhar duro por um bom tempo, par aprender as habilidades necessárias para sobreviver a partir dos seus recursos.
Com a passagem dos dias e das luas, a ilha tornou-se um lar confortável. Atingi sucesso, reconhecimento e sentido vocacional, e naturalmente fiz da ilha meu pequeno reinado.
O tempo passou e as tormentas da vida acabaram por arremessar outros náufragos nas praias da ilha. Diante isso, a astrologia tornou-se o saber do qual pude me servir para ajudar aos outros como a mim mesmo. Então, percebi que eu não tinha um reinado, mas um serviço. Uma ferramenta oportuna, adequada ao tempo para servir ao próximo.
Assim, e é nesse ponto em que encontro-me agora, ajudar aos demais náufragos da vida tornou-se natural e parte de quem sou, e a ilha já não importa mais. O que importa é o servir, ajudar, colaborar, pertencer, fazer parte aos desafios dos náufragos que cada vez mais seguem aparecendo na praia. Especialmente agora, neste momento tempestuoso.
A astrologia é apenas uma ilha, um meio, um canal, uma justificativa para que cumprir parte importante do meu propósito no mundo. O que importa é o que fazemos com o que temos e onde estamos, como ajudamos aos demais, e como melhoramos o mundo.
Fabrizio Ranzolin é astrólogo, escritor e professor em cursos holísticos alternativos. Membro CNA Astrologia do Brasil. Ativista ambiental na preservação da natureza. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
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