Eu briguei com o marketing numa aula do professor Camelo, em 1998. Estava eu lá, fazendo meu lindo curso de publicidade e propaganda na PUC-SP e ele me solta “se o produto não tem serventia, invente uma”. Aquilo me doeu, me machucou. Como assim eu, que era toda good vibes e acreditava num mundo melhor, poderia simplesmente empurrar algo goela abaixo de alguém? Pois é, uma dissonância cognitiva que me fez pagar muito caro.
Anos depois, tentando encontrar uma maneira de crescer no digital eu me toquei: briguei com o marketing. Sim, detesto o tal marketing de ostentação, que faz justamente isso: cria escassez, urgência, medo, dor. O marketing pela dor realmente não era para mim, mas, será que esse era mesmo o princípio da coisa toda?
Seth Godin diz que o marketing de permissão é diferenciado e eu adorei conhecer isso. Para ele, “marketing de permissão é o privilégio (não o direito) de entregar mensagens antecipadas, pessoais e relevantes para pessoas que realmente querem recebê-las.” Espera, isso faz muito mais sentido. Afinal de contas como eu vou avisar as pessoas que eu faço um trabalho legal, incrível, que muda a vida delas para algo muito melhor sem nenhuma ferramenta? Contando apenas com o tal boca a boca e me matando de fazer ritual para atrair a prosperidade? A conta não fechava.
Pois bem, então eu percebi que sim, eu posso fazer diferente e que, na verdade, apesar de muitas pessoas terem tentado me levar para esse mundo, eu nunca sucumbi a ele. Sempre acreditei que devemos sim comunicar, mas respeitar o tempo e a energia do outro. Que podemos deixar claro que o nosso trabalho é sensacional, cobrar o justo e encher a nossa agenda, mas não acusando o outro, manipulando, falsificando os resultados.
Pois bem, demorou quase 30 anos, mas eu fiz as pazes com o marketing e descobri que branding é uma maneira linda de deixar claro quem eu sou e o que eu entrego. E o que eu mais vejo são pessoas, terapeutas incríveis, com potenciais infinitos, presos nesse lugar, sem saber o que fazer e entendi que minha missão, além de ajudar como terapeuta, é ajudar os outros terapeutas a encontrarem seu lugar no mundo.
Gerar autoridade, demonstrar o trabalho, adequar os valores. Escolher através da alma, da energia interna e pessoal. Uma vez, uma terapeuta que era minha cliente me falou “como eu faço pra ser uma mini Andrea”. Pois é, mini Andrea não, mas uma você inteira eu posso sim ajudar.
Branding e marketing com essência, com alma, com energia de fazimento. Para esse mundo que precisa tanto de orientação e amor.
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
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