E, junto com ele, erros, escolhas que gostaríamos de ter feito de outra forma e situações que nos marcaram.
Mas existe uma verdade libertadora: o erro não define quem você é. Ele apenas faz parte da sua história.
A culpa prolongada não repara nada. Pelo contrário, aprisiona em um ciclo de dor. O que realmente transforma é a capacidade de olhar para trás com compaixão, aprender e seguir em frente.
Perdoar-se não significa apagar o passado ou fingir que nada aconteceu. Ninguém esquece completamente os próprios erros, mas é possível enxergá-los sob uma nova luz, removendo a carga emocional que ainda pesa sobre essas lembranças. Para isso, é necessário um diálogo interno feito de compreensão, aceitação e muito amor por si mesmo. Perdoar, portanto, é simplesmente mudar o significado de um evento, desta forma, aquilo que nos afetava, em função de sua carga afetiva, não incomoda mais, pois, com o perdão, esse conteúdo foi neutralizado. A dor do passado torna-se apenas uma informação como qualquer outra.
Perdoar-se é parar de se punir por algo que já não pode ser mudado. É escolher viver em paz consigo mesmo.
Seja amigo de você. Reconheça os erros, aprenda com eles, mas não se aprisione. Pense: sem erro não há evolução. Quem acerta sempre apenas confirma o que já sabe; quem erra, aprende e cresce. Por isso, precisamos deixar de nos punir por falhas que, na verdade, foram parte essencial do nosso processo de aprendizagem.
Você merece seguir leve, recomeçar e se permitir ser uma nova versão de si mesmo. O que hoje te faz sofrer nasceu de escolhas passadas — mas lamentar não muda nada. Só a ação transforma. Se os resultados negativos vieram de atitudes equivocadas, apenas novas atitudes poderão desconstruí-los.
Essa é a diferença entre karma e dharma:
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O karma é o inventário das questões mal resolvidas que nos angustiam.
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O dharma é o movimento consciente de ações corretivas, voltadas para o equilíbrio da nossa consciência.
Jesus dizia: “Amai ao próximo como a ti mesmo” (atenção ao destaque). Por que insistimos em não considerar o amor por si mesmo como parte essencial desse preceito? Por que olhamos apenas para fora, negligenciando o olhar interno?
Nada é mais poderoso do que o amor para dissolver o sofrimento — especialmente o amor por si mesmo. Quem se ama compreende que cada ato refletiu apenas o nível de consciência e entendimento que possuía no momento. Ninguém consegue ser aquilo que ainda não é. Por isso, cada experiência, mesmo dolorosa, deve ser vista como uma oportunidade de crescimento. Sempre.
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